A taxa de desnutrição crónica em Moçambique em crianças menores de 5 anos de idade reduziu de 43% em 2013 para 37% em 2023, reduzindo assim para seis pontos percentuais em dez anos, informou a primeira-ministra, Benvinda Levi.

Segundo a primeira-ministra, os níveis de desnutrição crónica em crianças menores de 5 anos de idade no país ainda são elevados, tendo em conta os parâmetros estabelecidos pela Organização Mundial da Saúde (OMS), que é de 20%.

Após empossar, em Maputo, Carla das Dores Lázaro, como secretária executiva adjunta do Secretariado Técnico de Segurança Alimentar e Nutricional (Setsan) Benvinda Levi disse que vários factores contribuem para o elevado índice de desnutrição crónica no país, como os desastres naturais “intensos e cíclicos”, caracterizados por secas, inundações, ciclones tropicais e epidemias, “que impactam negativamente na segurança alimentar.

“Para inverter esta tendência de insegurança alimentar e continuar a reduzir os índices da desnutrição crónica, temos vindo a implementar a Política e Estratégia de Segurança Alimentar e Nutricional [PESAN] 2024-2030 e o respectivo Plano de Acção Multissectorial”, avançou Levi.

A PENSAN, diz a Lusa, apresenta directrizes e acções estratégicas que orientam as intervenções dos vários actores-chaves, desde o Governo, a sociedade civil, o sector privado e a academia, “para garantir a melhoria da segurança alimentar e nutricional”.