Continua a chocar o caso de uma agressão a uma mulher, junto do seu filho, ocorrida em Machico, na ilha da Madeira, numa situação de violência doméstica em contexto familiar. O vídeo do momento foi difundido nas redes sociais, e levantou ondas de solidariedade contra a vítima.

Rita Ferro Rodrigues, bastante ativa nestas causas, foi uma das figuras públicas a não ficar indiferente ao caso, acabando por partilhar imagens do episódio violento, nas stories da sua conta de Instagram, juntando-se às vozes que denunciaram o caso.

No entanto, esta terça-feira, 26 de agosto, a apresentadora de televisão quis eliminar essa partilha, justificando que é tempo de proteger a duas vítimas no caso, apelando a que só se fale sobre o agressor.

"Ontem partilhei aquele vídeo terrível da agressão bárbara e criminosa que uma mulher sofreu na Madeira, testemunhada pelo seu filho menor. Partilhei, como tantas de nós, com o objetivo de fazer a denúncia, e funcionou. O processo já está a cargo das autoridades competentes", começou por dizer, antes de justificar o porquê de ter apagado a sua partilha inicial.

"Não o fiz por empatia àquele agressor, como podem imaginar, mas sim com aquela mãe e com aquele filho menor, que estão também ali expostos", continuou.

"Depois de perceber que esse objetivo se tinha cumprido [detenção do agressor], (...) porque considero que partilhar aquele vídeo até à exaustão é também muitíssimo violento para aquela mulher e para a criança. Tenho toda a empatia do mundo por eles", disse.

Já antes, Rita Ferro Rodrigues também já tinha referido: "Apaguei as imagens, já cumpriram a sua função de denunciar um crime bárbaro. Acho que todas as pessoas que partilharam deveriam fazer o mesmo, por razões óbvias de respeito e proteção daquela mulher e daquela criança. Partilhemos a cara do agressor, protejamos as vítimas. Vão passar o resto da vida a querer esquecer aquelas imagens. Infelizmente, foram determinantes para se denunciar a situação, mas, agora, podemos e devemos apagá-las das nossas redes. Já estão onde têm de estar: nas autoridades competentes".

Veja em completo no vídeo acima!