
O Bank Millennium está a desenvolver modernos para dar prioridade a investimentos que apoiem a transformação verde. A partir de julho deste ano, começou a introduzir um processo digital para a recolha de dados ESG (sigla para ambiental, social e governação), que serão utilizados para avaliar se as transações ou atividades de um cliente são sustentáveis, bem como para avaliar a exposição do cliente a riscos ESG.
Em comunicado, o banco polaco detido pelo BCP a 50,1% informa que a iniciativa está em linha com a sua estratégia de desenvolvimento na área da banca corporativa, concentrando-se
no financiamento ativo de investimentos relacionados com a transformação verde da economia.
“Estamos envolvidos no financiamento de projetos que aumentam a eficiência energética, a modernização térmica de edifícios, fontes de energia renováveis e soluções circulares. Estamos interessados numa ampla gama de projetos de transformação realizados por empresas que representam muitos setores. A fim de marcar e estruturar transações verdes de forma mais eficiente, melhorámos o processo de recolha de dados ESG de acordo com os requisitos de supervisão, dados taxonómicos e informações necessárias para a gestão adequada da carteira de investimentos verdes”, explica Anna Gregorczyk, diretora do Departamento de Marketing Bancário Corporativo do Bank Millennium.
O banco melhorou o processo existente de recolha de dados ESG para transações selecionadas. Desde o passado mês de julho, introduziu um processo de recolha desses dados através da banca eletrónica, o que permite apoiar a avaliação da sustentabilidade das transações e das atividades dos clientes empresariais, com base em mecanismos de tomada de decisão especialmente concebidos.
O inquérito ESG também recolhe informações sobre a exposição das atividades e investimentos dos clientes aos riscos ESG. Trata-se, em particular, da exposição aos riscos climáticos, relacionados tanto com fenómenos meteorológicos extremos como com os resultantes dos desafios da transição para uma economia de baixo carbono.
A obrigação de recolher estas informações resulta das orientações da Autoridade Bancária Europeia sobre a gestão do risco ESG, que serão aplicáveis a todos os bancos a partir de janeiro de 2026.
“Oferecemos às empresas uma solução nova e fácil de usar no serviço de banca online Millenet for Corporate – um inquérito ESG digital que orienta os clientes ‘pela mão’. O processo digital verifica e valida os campos preenchidos e apresenta apenas as perguntas que são necessárias preencher na situação de um determinado cliente. Permite trabalhar com o inquérito ESG por diferentes utilizadores autorizados do lado do cliente, a qualquer momento, com a possibilidade de guardar e voltar ao inquérito ESG em qualquer fase. Ao preencher o inquérito, cada pessoa pode, a qualquer momento, recorrer ao apoio de um consultor que tem uma visão remota do questionário”, explica Paweł Idzikowski, diretor do Departamento de Banca Digital Corporativa do Bank Millennium.
O inquérito preenchido é automaticamente transferido para o sistema bancário, onde, com base em mecanismos de tomada de decisão e outras fontes de dados, é feita uma avaliação sobre se a transação ou negócio do cliente é sustentável e qual é o nível de exposição do cliente ao risco ESG.