Kewin não teve grandes responsabilidades em nenhum dos três golos consentidos pelos cónegos. À sua frente, no eixo defensivo, Marcelo e Maracás tiveram a difícil missão de conter Samu. O número 44 subia muitas vezes no terreno e somou um corte decisivo, em cima da linha, aos 74’.
Apesar de ter sido apanhado fora de posição no lance do primeiro golo dos dragões, Dinis Pinto foi um dos elementos de maior desequilíbrio da equipa de César Peixoto, com muitas investidas pelo corredor direto e uma participação ativa no ataque. À esquerda, Frimpong esteve mais contido e não ofereceu a profundidade desejada.
Sidnei Tavares foi o pêndulo do meio-campo e travou alguns lances de perigo dos portistas. Ofori entrou na etapa complementar para render o amarelado Rúben Ismael e refrescar o miolo.
Gabrielzinho começou a partida a causar dores de cabeça à defesa azule branca, com uma arrancada pela direita, e esteve sempre ligado à ficha até ser substituído. Benny foi uma fonte de criatividade, mais ao centro, e aportou qualidade com bola ao conjunto minhoto.
Na frente, Schettine foi importante na primeira linha de pressão e dispôs de algumas oportunidades, mas perdeu muitas vezes o duelo com Otávio.
As notas dos jogadores do Moreirense: Kewin (5); Dinis Pinto (6), Marcelo (5), Maracás (4), Frimpong (4); Rúben Ismael (5), Sidnei Tavares (5); Gabrielzinho (5), Benny (6), Alanzinho (6); Schettine (5). Madson (5), Ofori (5), Asué (5), Fabiano (5), Pedro Santos (5).