
Os incêndios florestais consumiram até esta quarta-feira 222 mil hectares, sendo que 189 mil hectares arderam nos últimos 20 dias, segundo dados provisórios do Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF).
Os 222.210 hectares ardidos, resultantes de 6.536 ocorrências, subdividem-se em 46% de povoamentos florestais, 41% em mato e 13% em agricultura.
Em termos comparativos, esta dimensão de área ardida representa 28 vezes mais do que a área ardida de 2024 até 15 de agosto.
Em 2017, um dos piores anos em termos de área consumida pelo fogo, tinham ardido até 15 de agosto menos hectares, 201.876, e até 31 de agosto arderam 236.485 hectares. Ou seja, a continuar a este ritmo, o país deverá superar o número de hectares ardidos até 31 de agosto de 2017 já nos próximos dias.
Portugal está em situação de alerta devido ao risco de incêndio desde 2 de agosto, tendo esta situação sido prolongada este domingo numa conferência de imprensa onde a ministra da Administração Interna marcou presença, sem responder às questões dos jornalistas.