O ministro da Economia e Coesão Territorial revelou que o Governo se prepara para aprovar uma lei para regular de forma permanente os apoios que o Estado "deve dar" às populações afetadas pelos incêndios, de forma a que possa “vigorar para futuro”, mas também um "plano para a floresta" que vai vigorar durante “25 anos”,que já tinha sido apresentado em março.

De acordo com o ministro, a lei regulará os apoios que o Estado "deve dar" às pessoas e será, depois, adaptada consoante as necessidades anuais. As declarações foram feitas após uma reunião com 27 autarcas do Centro e Norte do país atingidos pelos incêndios.

Garante que o Governo quer travar a "dimensão" dos fogos, que se "concentram" nas regiões Norte e interior do país. "As populações não podem estar sujeitas a isto", ressalva.

Manuel Castro Almeida afirma que os prejuízos rondam já os 30 milhões de euros. Os apoios aos agriculoires, disse, serão pagos em 10 dias – embora seja preciso preencher os devidos formulários.

A declaração de situação de calamidade é uma possibilidade que o Governo não exclui, mas tem de ser muito bem ponderada, disse ainda o ministro da Economia e da Coesão Territorial. "É um assunto que não é pacífico e que tem de ser ponderado. A situação de calamidade tem vantagens, mas também muitas desvantagens. Há municÍpios que podiam ter benefícios, mas há outros que não", disse, no final da reunião.