A embarcação foi assaltada na noite passada por militares israelitas, quando se dirigia para a Faixa de Gaza para entregar ajuda humanitária.

A queixa nomeia concretamente a unidade de forças especiais Shayetet 13, que fez o assalto, e o vice-almirante David Saar Salama como comandante da Armada israelita, segundo um comunicado da própria fundação.

A organização recorda que o 'Madleen' transportava produtos médicos e alimentares, além de leite para as crianças, realçando que o ataque ocorreu a 60 milhas náuticas da costa.

Assim, apresentou a queixa baseada na Ata das Convenções de Genebra de 1957, na Lei do Tribunal Penal Internacional de 2001 e na Secção 134 da Lei de Justiça Penal de 1988 sobre a tortura. Em concreto, acusa Israel de desrespeitar o Direito Internacional Humanitário e cometer crimes de guerra.

Mencionaram ainda o "uso de irritantes químicos" a partir de drones, a detenção forçada e confinamento sem comunicação de 12 civis desarmados, negação de acesso a assistência jurídica e consular, confiscação de bens pessoais e tratamento desumano e degradante.

Na embarcação viajavam Greta Thunberg, da Suécia, Suayb Ordu (Turquia), Thiago Ávila (Brasil), Sergio Toribio (Espanha), Marco van Rennes (Países Baixos), Yasemir Acar (Alemanha) e Baptiste Andre, Omar Faid, Pascal Maurieras, Reva Viard, Rima Hassan e Yanis M'hamdi, de França.

RN // VAM

Lusa/fim