João Rodrigues dos Santos é professor associado e coordenador científico na área de economia e gestão da Universidade Europeia. Doutor em economia, é também mestre em Direção Internacional de Segurança e Proteção Civil e licenciado em Geografia e Planeamento Regional pela Universidade Nova de Lisboa. É investigador integrado no Centro de Estudos Transdisciplinares para o Desenvolvimento da Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro e publica regularmente trabalhos científicos. Na CNN Portugal, comenta semanalmente a atualidade económica nacional e internacional.
É urgente encontrar soluções estruturais e não repetir medidas coercivas, como o arrendamento forçado de 2023, entretanto revogado por ferir o direito constitucional à propriedade.
Imaginar que a Medicina ou a Segurança Pública funcionariam sobretudo com voluntários é impensável. Então por que razão aceitamos que seja diferente com os bombeiros?
O caminho deve ser o da flexibilização regulada, ancorada no diálogo social e proteção coletiva. E parece ser precisamente esse o espírito do atual anteprojeto.
A promessa de Costa de construir 26 mil casas até 2026 transformou-se agora numa meta de 33 mil até 2030. Até hoje, foram entregues apenas 1.950. A discrepância entre o prometido e o cumprido mostra como estamos longe da solução.
As economias europeias que ultrapassaram Portugal em PIB per capita têm taxas globais máximas de IRC até 20%. Portugal apresenta uma das mais elevadas, com taxa efetiva superior a 30%.
Portugal tem uma capacidade relevante na produção de energia renovável. No entanto, esta capacidade não é plenamente aproveitada devido à reduzida integração com o mercado europeu.
Simplificar o sistema fiscal, reduzir a carga tributária para empresas e famílias, reformar o mercado de trabalho e melhorar o funcionamento da justiça, são algumas das áreas centrais.
O FMI prevê para 2025 um crescimento de 2,7% para os EUA e apenas de 1% para a Zona Euro. O BCE prevê um crescimento ainda menor para a área da moeda única: 0,9%.
O dilema persiste em Christine Lagarde: será possível corrigir os erros passados, acelerando a recuperação económica, sem comprometer o controlo da inflação?
O recente episódio das 530 empresas notificadas para devolverem fundos comunitários é o exemplo perfeito da armadilha burocrática que põe em causa a confiança e a competitividade do país.
Em Portugal, prevê-se que os lucros dos maiores bancos ascendam a 5.000 milhões de euros este ano, um valor que contrasta com a degradação do nível de vida das famílias com créditos hipotecários ativos.