A Sociedade Nacional de Combustíveis de Angola (Sonangol) registou um volume de negócios na refinação em petroquímica de 679 milhões de dólares no segundo trimestre de 2025, segundo avançou esta Quinta-feira, 14, em Luanda, o representante da Comissão Executiva da Unidade de Negócio de Trading & Shipping (UNTS) da empresa, Adilson Gaspar.

“Ainda na refinação em petroquímica, o volume de negócios foi de 679 milhões de dólares até ao segundo trimestre de 2025. Dentre estes 347 milhões de dólares foi o volume de negócios no primeiro trimestre”, informou Adilson Gaspar.

Segundo Adilson Gaspar, que falava na Reunião de Balanço dos Derivados do Petróleo, referente ao 2º Trimestre de 2025, as vendas locais participaram com 57% do total do volume, sendo que o grau de execução do plano de vendas foi de 88% e a avaliação do volume de vendas do 2º trimestre de 2025 foi de 43% em relação ao período anterior que foi 4%.

Entretanto, o representante ressaltou que em relação ao gás a Sonangol registou-se 4,8 milhões de pés cúbicos de vendas de gás natural até ao segundo trimestre de 2025 e 2,5 milhões no período homologo.

“Já as vendas de gás natural, registaram um crescimento de 12% em relação ao período anterior de 101% em relação ao período homólogo”, acrescentou.

As vendas de Gás de Petróleo Liquefeito (GPL), disse, cifraram-se em 132 toneladas métricas as vendas em garrafa correspondiam 66% e o grau de execução das vendas foi de 99%.

“As vendas de LPG registaram um crescimento de 12% em relação ao período anterior e de 31% em relação ao período homologo”, referiu, informando que a empresa processou num período 4,7 milhões de barris e vendeu 1,3 milhões de toneladas métricas de derivados.

“A Sonangol continua com seus projectos de refinação, nomeadamente a refinaria de Cabinda, Lobito e Soyo”, assegurou.

De acordo com o representante da Sonangol, a empresa adquiriu num período 4,9 milhões de barris de petróleo, processou 4,7 milhões de barris de petróleo bruto, a uma carga média processada de 59 mil barris por dia e adquiriu o quarto de ramas.

No entanto, realçou que a aquisição de petróleo bruto registou um crescimento de 12% em relação ao período anterior e de 22%.

“O processamento de petróleo bruto registou um crescimento de 4% em relação ao produto anterior, de 4% em relação ao período homólogo. Produziu no período 626 mil de toneladas métricas de refinados a uma autonomia doméstica de 33%. Registou 92% de um grau de execução do plano de produção de derivados e um grau de execução do plano de produção de gasolina de 58%”, informou.

Contudo, a produção de refinados registou um crescimento de 7% em relação ao período anterior e de 13% em relação ao período homólogo.