Angola gastou cerca de 438 milhões de dólares para importar 64% do combustível comercializado no segundo trimestre deste ano, o que representa o decréscimo 18%, quando comparado com período homólogo, que foi de 662 milhões de dólares, informou esta Quinta-feira, 14, em Luanda, o director-geral do Instituto Regulador dos Derivados de Petróleo (IRDP), Luís Fernandes.

Durante a Reunião de Balanço dos Derivados do Petróleo, referente ao 2º Trimestre de 2025, Luís Fernandes fez saber que quanto aos combustíveis líquidos, foi adquirido para comercialização na ordem dos 9 442 565 toneladas métricas.

“Com estes produtos, tivemos maioritariamente o gasóleo com 59,6% a gasolina 25%, o óleo integral ou óleo completo com 7,3%, o jeta 1 com 6,7%, o petróleo iluminante com 0,9 e o asfalto com 0,5”, avançou.

Em termos de origem dos produtos, acrescentou, o país tem na ordem dos 64% origem da importação, considerando ainda um volume de importação considerável.

Em termos de armazenamento, salientou o director-geral, o país tem uma capacidade de instalada em terra de 675 968 metros cúbicos, com previsão da entrada em funcionamento do Terminal Oceânico da Barra do Dande, que tem actualmente uma capacidade 582 mil metros cúbicos.

De acordo com Luís Fernandes, em termos de vendas e quota do mercado, o volume global foi de 1 208 425 toneladas métricas. “Este volume representa um decréscimo de aproximadamente 7%, com relação ao trimestre anterior”, disse.

No entanto, referiu que neste segmento de vendas e quota no mercado, têm a Sonangol distribuição e comercialização com 62,8%, a Pumangol com 20,4%, a Sonangalp com 7,5%, a Total Energies com 7,3 e a Etu Energias com 2,1%.