
A Teixeira Duarte anunciou ontem que o seu resultado líquido consolidado no primeiro semestre atingiu 42,6 milhões de euros, quase quatro vezes mais do que os 11 milhões registados no mesmo período de 2024. O resultado foi impulsionado, sobretudo, pelo impacto positivo de 60 milhões de euros resultante do acordo de refinanciamento assinado em março com instituições financeiras, que permitiu alongar maturidades e otimizar o custo de financiamento, de acordo com o comunicado enviado hoje pelo grupo à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).
O resultado antes de juros, impostos, depreciação e amortização (EBITDA) atingiu 27 milhões de euros, 36% abaixo do registado em 2024. O grupo explica que esta performance se deveu à redução de EBITDA no setor imobiliário, em função da fase em que se encontram os empreendimentos do grupo. Já o setor da construção manteve-se como o maior gerador de EBITDA, representando 53,5% do total.
No final de junho, a dívida financeira líquida da Teixeira Duarte reduziu-se em 78 milhões de euros, resultado do aumento das disponibilidades, incluindo caixa e equivalentes de caixa de entidades imobiliárias detidas para venda, e da redução dos financiamentos bancários.
O volume de negócios totalizou 320 milhões de euros, uma redução de 57 milhões (15,1%) face ao primeiro semestre de 2024, com o setor imobiliário a registar uma queda de cerca de 51 milhões de euros. Apesar da diminuição do volume de negócios e do EBITDA, a carteira de obras da Teixeira Duarte subiu para 1.630 milhões de euros, reforçando a posição do grupo no mercado.
O grupo destaca que a assinatura do contrato de concessão para a primeira fase do projeto da Alta Velocidade perspetiva bons níveis de atividade para o setor da construção, nomeadamente nas áreas de Geotecnia, Obras Subterrâneas e Obras Ferroviárias. No final de junho, a dívida financeira líquida da Teixeira Duarte reduziu-se em 78 milhões de euros, resultado do aumento das disponibilidades, incluindo caixa e equivalentes de caixa de entidades imobiliárias detidas para venda, e da redução dos financiamentos bancários.
(Lusa)