As grandes empresas de distribuição nacionais continuam a crescer a um ritmo elevado. Depois da Sonae ter apresentado os seus resultados semestrais, batendo recordes quer no crescimento de vendas quer nos lucros, é a vez da sua concorrente directa, a Jerónimo Martins, revelar os seus números referentes aos primeiros seis meses deste ano.

Assim, a empresa anuncia que o seu resultado líquido cresceu 6,6% desde o início do ano, quando comparado com o período homólogo do ano passado. A dona das marcas de supermercados Pingo Doce, em Portugal, da Biedronka na Polónia e da Ara, na Colômbia, refere que o valor dos seus lucros atingiu os 269 milhões de euros, e as suas vendas, que cresceram de forma idêntica – 6,7% – atingiram, os 17.396 milhões de euros nos primeiros seis meses de 2025. O EBITDA (resultados antes de juros, impostos e depreciações) também cresceu 10,3%, alcançando os 1.140 milhões de euros.

O Pingo Doce, que tem beneficiado do sucesso do conceito de loja All About Food, prosseguirá com o seu programa de remodelações, que deverá abranger cerca de 50 lojas em 2025”, revela Pedro Soares dos Santos, presidente do grupo.

“O bom desempenho das vendas e o reforço da disciplina operacional e das medidas de aumento da produtividade permitiram proteger a rentabilidade num semestre que se antecipava difícil, devido à combinação do baixo nível de inflação nos nossos cabazes com a subida dos salários e à estagnação do consumo alimentar”, pode ler-se no comunicado enviado hoje ao mercado. A empresa refere ainda que foi dada prioridades à execução do programa de investimento que levou à abertura de um total de 196 lojas neste período, de várias insígnias e à remodelação de 71 localizações.

Portugal continua a manter um bom ritmo de crescimento

Relativamente às duas marcas operadas em Portugal, a Pingo Doce e a Recheio, ambas viram crescer o seu volume de negócios. O Pingo Doce registou um acréscimo de 5,7% das vendas – sendo que no segundo trimestre, com o efeito Páscoa, as vendas cresceram 8,3%. O Pingo Doce inaugurou três novas lojas e concluiu 24 remodelações neste semestre, para atingir um parque total de 492 lojas. O EBITDA cifrou-se em 141 milhões de euros, 6,1% acima do mesmo período do ano anterior, tendo a respetiva margem, em linha com o ano anterior, atingido 5,5%. Já o Recheio registou vendas de 657 milhões de euros, 1,9% acima do primeiro semestre do ano anterior, e o EBITDA da insígnia foi de 32 milhões de euros, 8,6% acima do mesmo período do ano anterior.

A empresa refere ainda que foi dada prioridades à execução do programa de investimento que levou à abertura de um total de 196 lojas neste período, de várias insígnias e à remodelação de 71 localizações.

Na sua mensagem aos acionistas, Pedro Soares dos Santos, presidente e administrador-delegado do grupo, refere que “O Pingo Doce, que tem beneficiado do sucesso do conceito de loja All About Food, prosseguirá com o seu programa de remodelações, que deverá abranger cerca de 50 lojas em 2025”. Acrescenta ainda que “A Companhia prevê ainda inaugurar no ano cerca de 10 novas localizações. O Recheio manter-se-á focado em ter as melhores ofertas para cada um dos seus segmentos de clientes, avançando no seu programa de remodelação de lojas, que continua a elevar a proposta de valor para o canal HoReCa, enquanto a rede de parcerias Amanhecer, que já conta com mais de 700 localizações, se continuará a expandir”.