O Presidente norte-americano, Donald Trump sugeriu esta segunda-feira que o Departamento de Defesa (Pentágono) passará em breve a ser nomeado Departamento de Guerra, pois "toda a gente gosta" desta designação, usada durante as guerras mundiais.

"Pete Hegseth tem sido incrível com o, como eu lhe chamo, Departamento de Guerra. Sabem, nós chamamos-lhe Departamento de Defesa, mas, aqui entre nós, acho que vamos mudar o nome", disse Trump num encontro com o Presidente da Coreia do Sul.
"Querem saber a verdade? Acho que teremos algumas informações sobre isso em breve", acrescentou o chefe de Estado norte-americano.

Trump argumentou que durante as vitórias norte-americanas na 1.ª e na 2.ª Guerra Mundial o nome usado era Departamento de Guerra.

"Tenho a sensação de que vamos mudar. Toda a gente gosta. Tínhamos um historial inacreditável de vitórias quando ainda era Departamento de Guerra", adiantou.

O Departamento de Guerra foi criado por George Washington em 1789 e existiu até 1947, altura em que foi reorganizado pelo então Presidente, Harry Truman. Em 1949, passou a chamar-se Departamento de Defesa, mantendo a designação há mais de três quartos de século.

O Presidente norte-americano, assumido aspirante ao Prémio Nobel da Paz, elogiou ainda o aumento do número de recrutamentos militares no seu segundo mandato.

Apesar da sugerida mudança de nome, Trump enfatizou os seus esforços para mediar o cessar-fogo e as tréguas nos conflitos globais, destacando os sucessos nos conflitos entre a Índia e o Paquistão e a Arménia e o Azerbaijão, entre outros. Tem procurado também mediar um cessar-fogo entre a Rússia e a Ucrânia, enquanto muitos dos seus apoiantes apelam a que lhe seja atribuído o Nobel da Paz.

O novo Presidente sul-coreano, Lee Jae-myung, está hoje em Washington à procura de um acordo sobre questões comerciais e sobre a estratégia a adotar em relação à Coreia do Norte.

A Coreia do Sul vai acolher a próxima cimeira da Cooperação Económica Ásia-Pacífico (APEC), no final de outubro, que poderá servir de plataforma para melhorar as relações entre as duas Coreias.

As conversações entre Trump e Lee deverão incidir mais amplamente sobre a aliança militar entre os Estados Unidos e a Coreia do Sul, onde estão estacionados 28.500 soldados norte-americanos. Trump critica frequentemente os custos suportados pelos Estados Unidos para garantir a segurança dos aliados.