
Milhares de pessoas participaram hoje, em Sidney e Melbourne, na Austrália, na "Marcha pela humanidade", para chamar a atenção para a situação na Palestina e para a escassez de alimentos.
Os participaram gritaram palavras de ordem contra o Governo de Israel, pelos ataques militares na Faixa de Gaza, e pelo cerco de há meses que impede a entrada de alimentos.
A manifestação chegou à ponte Harbour Bridge liderada pelo fundador do Wikileaks, Julian Assange, que se colocou à frente da marcha e segurou, com um grupo de ativistas, uma longa faixa onde se pedia para "salvar Gaza".
"Israel está a causar fome às crianças em Gaza", podia ler-se numa das enormes faixas exibidas na manifestação, que se dispersou sem incidentes e foi vigiada em todos os momentos por dezenas de polícias.
Outra marcha realizou-se na cidade de Melbourne, também com milhares de cidadãos a considerarem que Israel está a cometer um genocídio, com os ataques a matarem mais de 1.400 pessoas perto de pontos de distribuição de alimentos, de acordo com o Ministério da Saúde de Gaza.
Segundo a mesma fonte, cerca de 170 pessoas morreram em Gaza desde 2023 por causas relacionadas com desnutrição.
A guerra começou em outubro de 2023, quando Israel respondeu ao ataque do grupo islamita Hamas, que matou cerca de 1.200 pessoas e sequestrou 251.
A retaliação de Israel já matou mais de 60 mil pessoas na Faixa de Gaza.