A vila da Ribeira Brava volta a ser palco da Festa Luso-Venezuelana, que celebra este ano a sua 14.ª edição, entre os dias 8 e 10 de Agosto. O evento, com entrada livre, promete três dias intensos de animação, música e convívio, numa homenagem à forte ligação entre a Madeira e a comunidade emigrante na Venezuela.

O programa foi apresentado esta manhã no salão nobre da edilidade arrancando na manhã de sexta-feira, dia 8, com a conferência “A Diáspora como Estratégia de Futuro”, que terá lugar na Escola Básica e Secundária Padre Manuel Álvares, a partir das 9h30. Moderado por Ricardo Miguel Oliveira, o painel contará com intervenções de Carlos Fernandes (deputado na Assembleia Legislativa da Madeira), Ana Bracamonte (vereadora na Câmara Municipal do Funchal) e Betania da Costa (psicóloga especializada na área das migrações). Uma reflexão actual sobre os desafios e o potencial da diáspora madeirense como activo estratégico para o desenvolvimento da Região.

A componente cultural e festiva ganha vida ao final da tarde de sexta-feira, com actuações da Banda Municipal da Ribeira Brava, Paulino Santos, El Corazón Mariachi, 4Litro, João Vinagre, Som Zuliano e Mosquito Deejays, numa noite de fusão entre sonoridades madeirenses e latino-americanas.

No sábado, dia 9, o cartaz mantém o ritmo vibrante com a energia das Rainbow Flowers, o grupo Zumba Azúcar Party, Yosi, Ricardo & Los Thompson, Triova Voices, Kontraband, Sérgio Santos e a nostalgia dos Mis Locos 90’s.

A festa encerra no domingo, dia 10, com actuações de Leo Alessandri & Banda, Mariachi México, Winston & Banda e Ernesto Macedo, numa noite que promete manter o espírito de celebração e saudade que caracteriza esta festa singular.

Organizada pelo Diário de Notícias da Madeira, com o apoio da Câmara Municipal da Ribeira Brava, haverá transmissão a cargo da TSF Madeira e da Rádio 100FM, permitindo levar o espírito da festa a todos os madeirenses espalhados pelo mundo.

A Festa Luso-Venezuelana é, mais do que uma celebração cultural, um reencontro de afectos e memórias partilhadas entre dois povos que se “entrelaçam há décadas”, conforme frisou o vice-presidente da edilidade momentos antes da sessão.