
A Ribeira Brava prepara-se para receber, de 8 a 10 de agosto, a 14.ª edição da Festa Luso-Venezuelana, um evento que combina cultura, reencontros e reflexão sobre o futuro da diáspora madeirense.
Na apresentação oficial, o director-geral e editorial do Diário de Notícias expressou a sua “gratidão à Ribeira Brava por ser parceira de longa data num evento em que se mistura a saudade com o reencontro, a diversão com a cultura e o diálogo com a esperança”. Sublinhou que a relação de 14 edições transformou o cartaz sociocultural num verdadeiro sucesso.
Agradeceu igualmente à comunidade luso-venezuelana, que “corresponde e sente que este seu momento favorece a integração e a sua afirmação”, descrevendo-a como “gente trabalhadora que merece palco, vez e voz”.
O responsável destacou ainda o papel das equipas do DIÁRIO, que “em mais um momento festivo e de alegria cultivam o nosso ADN, o de estarmos junto dos que servimos nas várias etapas da vida”, reiterando a convicção de que “o jornalismo de proximidade fica fortalecido com eventos como este, que cultivam a fraternidade”.
Para além da vertente musical e cultural, o evento integra também um espaço de reflexão. No dia 8 de agosto, às 9h30, na Escola Básica e Secundária Padre Manuel Álvares, realiza-se a conferência A Diáspora como Estratégia de Futuro: Pode a Ribeira Brava desenvolver-se com os seus emigrantes? O debate abordará temas como a habitação para regressados, o turismo da saudade e a atratividade para nómadas digitais luso-descendentes.
A iniciativa contará com a presença de Carlos Fernandes, deputado na Assembleia Legislativa da Madeira, Ana Bracamonte, vereadora na Câmara Municipal do Funchal, e Betania da Costa, psicóloga especializada em migrações, com moderação de Ricardo Miguel Oliveira. A conferência terá cobertura mediática do Diário de Notícias e da TSF Madeira.