Foi para anunciar a parceria entre o Festival Meo Sons do Mar e a celebração dos 50 Anos da Autonomia da Região Autónoma a Madeira que se juntaram esta manhã os representantes da Pev Entertainment, que promove o evento, da Meo, que o co-financia, e o líder da comissão executiva da Estrutura de Missão destinada a organizar a festa do meio centenário. Na Quinta Magnólia esteve também a banda Napa, confirmada para o primeiro dia do evento.

A 13.ª edição do festival foi apresentada em Março. Decorre a 5 e 6 de Setembro no Parque de Santa Catarina. Além dos Napa, Miguel Araújo actua igualmente no primeiro dia. Os Calema sobem ao palco no segundo. Os bilhetes para o primeiro dia ainda estão disponíveis, custam 15 euros. Para o segundo e os passes estão esgotados.

Jorge Lopes, na sua intervenção, destacou os 15 anos de ligação à Madeira. O produtor fala de um “projecto bem conseguido”, comprovado pelas lotações esgotadas. O Festival “quer trazer música portuguesa à Madeira com projectos especiais”, disse, assumindo que tem havido um trabalho no sentido de manter o preço dos bilhetes “o mais baixo possível”. Democratizar o festival, trazer boa música e apoiar sempre que possível a música que também é feita na ilha foram referidos como objectivos do Sons do Mar. Sobre a parceria, o fundador da Pev Entertainment junta-se ao Governo Regional para ajudar à promoção dos 50 anos de Autonomia, fazendo uso da sua máquina de divulgação para “levar o nome da Madeira a todo o lado”. E prometeu surpresas durante o Festival, por forma a “levar mais longe, quer o nome da Madeira, quer o nome dos 50 anos de Autonomia, quer o nome do Meo Sons do Mar e da Meo e dos artistas que lá vão estar”.

É nesta vertente de apoio ao talento regional que surgem os Napa no cartaz, uma banda já sob os holofotes. Através de Guilherme Gomes, os músicos madeirenses agradeceram o convite para a estreia o Festival. Sendo madeirenses, frisou, e ainda por cima para actuar no Parque de Santa Catarina, “é sempre um privilégio enorme”, disse o músico. “Fruto deste trabalho que temos feito neste último ano, também é bom ver esse reconhecimento por parte do Governo e da Meo e essa confiança que depositaram em nós”.

Quem também se mostrou reconhecido foi Jorge Sequeira, director da Meo na Madeira. O director da empresa salientou o papel que a autonomia teve na sua área de negócio. “Tem sido de alguma forma importante reconhecer e realçar o quanto a autonomia é importante para todos, e o quanto é importante, mesmo para nós e para os desafios que a autonomia nos tem trazido”, referiu. Lembrou que fruto dela, a Madeira foi a primeira região do país a ter televisão por cabo e é agora a primeira região do país na cobertura integral por fibra óptica. Só foi possível, confessou também pelos desafios lançados pelos sucessivos governos. “Tem sido um prazer trabalhar para mim durante estes últimos 30 anos e perceber o quão importante foi a autonomia para o desenvolvimento da conectividade e das comunicações na Madeira”, disse.