
O Parlamento lituano confirmou hoje a social-democrata Inga Ruginiene como primeira-ministra, após a demissão do ex-chefe de Governo em julho devido a uma investigação sobre possíveis crimes financeiros.
"O meu maior sonho é estar novamente perante vós no final do meu mandato e dizer que conseguimos realizar um trabalho muito importante em conjunto", disse Inga Ruginiene, ex-dirigente sindical que desempenhou as funções de ministra da Segurança Social antes da sua nomeação, aos parlamentares.
Inga Ruginiene tem 15 dias para submeter o programa do seu Governo a votação parlamentar.
A nova líder prometeu continuar a apoiar a Ucrânia, reduzir a desigualdade e investir na defesa.
O seu antecessor, Gintautas Paluckas, demitiu-se em julho, após uma investigação sobre possíveis crimes financeiros ligados às suas empresas.
Vários milhares de pessoas reuniram-se hoje para protestar contra o novo Governo, com os organizadores a afirmar que o executivo inclui "políticos que se opõem às sanções contra a Rússia e a Bielorrússia, bem como ideólogos antivacina".
O Governo de Ruginiene é apoiado por uma coligação que inclui o seu partido (social-democrata - LSDP), o partido populista Amanhecer sobre o Niemen, bem como o grupo parlamentar composto pela União Agrária e pelos Verdes, a Ação Eleitoral dos Polacos na Lituânia - Aliança das Famílias Cristãs e parlamentares independentes.