Segundo os dados mais recentes divulgados pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), a inflação média até julho situou-se em 2,16%, sinalizando uma tendência de descida nos últimos meses. Ainda que o valor final do coeficiente de atualização apenas seja oficialmente fixado em setembro, não se esperam alterações significativas face à estimativa atual.

Na prática, este índice serve de referência para o cálculo do aumento das rendas de prédios urbanos — sejam habitações, comércio ou serviços — e poderá traduzir-se num ligeiro acréscimo nas prestações pagas pelos inquilinos a partir de janeiro de 2025.

A atualização anual das rendas é um mecanismo previsto por lei que procura acompanhar a evolução do custo de vida, tendo por base a inflação média sem habitação. Este ano, o indicador aponta para um crescimento mais moderado, após meses marcados por valores mais elevados, o que poderá trazer algum alívio às famílias, mas ainda assim implicará um esforço adicional no orçamento doméstico.