"Esta decisão decorre da manutenção de temperaturas muito altas, dos baixos níveis de humidade e da necessidade de adotar medidas preventivas e especiais de resposta ao risco de incêndio em grande parte do território continental", disse, este sábado, Maria Lúcia Amaral, numa curta declaração ao país.

A ministra avisou que a "próxima semana será difícil" e que, por isso, o dispositivo de combate a incêndios, além de "pronto e mobilizado", será "reforçado", com mais vigilância, patrulhamento e fiscalização por parte da Guarda Nacional Republicana, da Polícia de Segurança Pública e das Forças Armadas.

Elogiando e agradecendo o "trabalho extraordinário e incansável" dos operacionais no terreno, a responsável pela pasta da Administração Interna apelou também à responsabilidade da população para "enfrentar este flagelo".

"Peço também que respeitem as indicações e as orientações das autoridades competentes, que respeitem as proibições e evitem quaisquer práticas que possam provocar incêndios. O sucesso no combate aos incêndios rurais depende de todos nós. A ação de todos, consciente e preventiva, é indispensável. Somos todos parte da solução", sublinhou.

Com o início da situação de alerta às 00h00 deste domingo, entra em vigor a proibição de acesso, circulação e permanência no interior dos espaços florestais, a proibição de realização de trabalhos nos espaços florestais e rurais com recurso a maquinaria e ainda a proibição de queimadas, queimas de utilização de fogo-de-artificio e outros materiais pirotécnicos, bem como a suspensão das autorizações que tenham sido emitidas para estes efeitos.

A situação de alerta prolonga-se até às 23h59 de quinta-feira, 7 de agosto.