"A lista reflete a mudança de tendências e prioridades em África, à medida que o continente enfrenta novos desafios e oportunidades", e "celebra as realizações e contribuições de africanos, de várias áreas e setores, que tiveram um impacto positivo no continente e no mundo durante o ano", contextualizou a revista sediada em Londres, em comunicado.
Foram selecionados 100 africanos ou afrodescendentes que se destacaram, na opinião da revista, nas categorias de "Política e Serviço Público", "Negócios", "Sociedade Civil", "Ciência e Academia", "Formadores de Opinião", "Desporto" e "Criatividade".
O Presidente do Senegal, Bassirou Diomaye Faye, foi distinguido na categoria de "Política e Serviço Público".
O diretor do Banco Africano de Desenvolvimento, Akinwumi Adesina, e a vice-presidente para as Finanças e Diretora Financeira da instituição, Hassatou Diop N'Sele, foram mencionados na categoria de "Negócios".
Na categoria de "Desporto" surge o ex-futebolista de origem cabo-verdiana Gelson Fernandes, que atualmente ocupa o cargo de diretor da FIFA para as federações africanas, e a medalhada olímpica argelina Imane Khelif, "cuja medalha de ouro foi uma vitória não só no boxe mas também no preconceito racial", declarou a revista.
Na categoria dos "Formadores de Opinião" surge o nome do economista guineense Carlos Lopes, professor na Universidade da Cidade do Cabo, África do Sul, e ex-secretário executivo da Comissão Económica para a África das Nações Unidas, e da presidente do recém-criado Mecanismo de Liquidez e Sustentabilidade, a economista camaronesa Vera Songwe.
A ativista queniana Binaifer Nowrojee e o advogado e ativista dos direitos humanos da Tanzânia Joseph Moses Oleshangay são distinguidos na categoria "Sociedade Civil".
Entre as personalidades mencionadas na lista estão ainda as cientistas etíopes Abeba Birhane e Rediet Abebe na categoria de "Ciência e Academia".
Por fim, na "Criatividade" a revista indica nomes como o ator britânico Idris Elba e a chefe de culinária nigeriana Adejoké Bakare.
A revista New African, distribuída em mais de 100 países, é "publicada ininterruptamente desde 1966" em formato mensal, em língua inglesa, e "tem trazido de forma consistente um ponto de vista africano às notícias internacionais", salienta a publicação.
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