Paulo Freitas levantou a voz para dar a cara pela Seleção Nacional que disputa em Lordelo o Europeu, depois de mais uma derrota, a terceira, em outros tantos jogos da fase de grupos, desta vez diante da Espanha.
"Se tivéssemos três vitorias ou caíssemos amanhã? Por exemplo, com Itália estivemos bem mas faltou-nos eficácia. Foi o jogo marcante. Jogar em casa, pavilhão cheio com atletas com famílias nas bancadas. Alguns com menos experiência de seleção. Foi um jogo marcante. Depois encontramos uma França forte. Disse que iam estar quatro candidatos ao título. o jogo com França foi um mau jogo. Expusemos-nos em demasiados momentos e afetou o processo mental. Hoje não saio satisfeito com o resultado mas estou satisfeito com muita coisa", começou por analisar o selecionador, fazendo uma restrospetivas aos desaires.
Mas para Paulo Freitas o Europeu ainda não terminou. "O estado anímico não é melhor. Mas amanhã será melhor, vamos discutir que nem animais contra Andorra. E na sexta feira depois vê-se". O jogos com Andorrara diz respeito aos quartos de final.
Depois, o técnico fez um reparo a quem faz críticas sem dar a cara. "Tenho um grupo do catano que tem aguentado muita falta de respeito. Estão com orgulho a representar o país.
Sinto que é preciso melhorar o nível de confiança dos atletas. Temos um plano de jogo para cumprir. Mas nunca em momento algum podem perder a sua essência. Quanto ao resto há muita gente maldosa, com falta de respeito. Nas redes sociais, as faltas de respeito são permanente. Anónimos que não dão a cara. Nao há ninguém mais frustrado que nós".
Já o artilheiro de Espanha, Martí Casas, autor de dois dos três golos da sua equipa, é da opinião que Portugal ainda tem uma palavra a dizer neste Europeu.
"Foi um jogo equilibrado . As duas equipas as queiram ganhar. Entramos bem e vencemos em pequenos detalhes. Podia ter cair para cada um dos lados. Queremos ser melhores a cada partida.
Queríamos passar aos quartos com boas sensações. Agora vamos pensar na Áustria e depois no resto.
Somos campeões. Mas Portugal joga em casa e por isso tem um peso de favoritismo. Temos muitos jovens talentos. Estamos satisfeitos".