A Argentina é a atual campeã e há muito que tem garantida a qualificação (e 1º lugar no grupo sul-americano...) para a fase final do Mundial'2026. Por isso, as duas últimas jornadas são para cumprir calendário e para Lionel Scaloni testar novas soluções na equipa. No entanto, o jogo desta quinta-feira à noite, frente à Venezuela, no Monumental de Buenos Aires, será especial: deverá marcar a despedida de Lionel Messi dos relvados argentinos em jogos oficiais pela seleção, como o próprio já revelou no mês passado.

Com casa cheia, espera-se uma emotiva homenagem ao capitão alviceleste. E, esta quarta-feira, Scaloni também não escondeu a emoção ao falar disso mesmo. "Pelo que já disse Leo, será um encontro emotivo, especial, lindo. Temos que aproveitá-lo. Eu sou o primeiro a desfrutar disso por poder treiná-lo", adiantou o técnico, acrescentando: "É um prazer contar com ele. Esperamos os adeptos que vão ao estádio aproveitem e que ele também desfrute. Claro que ele vai jogar. Como não jogaria?!"

Do lado contrário estará uma equipa venezuelana que sonha ainda com o apuramento, pois está no 7º posto (que dá acesso ao playoff) e ainda pode chegar a uma das vagas diretas. E o selecionador Fernando Batista - por sinal... argentino - fez questão de salientar isso mesmo. "Vim para estragar [a comemoração], no bom sentido. Nós estamos a disputar a qualificação. Já disse aos rapazes que não viemos para uma festa. Viemos para disputar algo importante", frisou o técnico.

Trio com passaporte à vista

Além da Argentina, Equador e Brasil também já têm a qualificação assegurada. Esta noite, já de madrugada em Portugal, podem juntar-se-lhes mais três equipas: Uruguai, Paraguai e Colômbia selam o apuramento se vencerem - jogam os três em casa -, mas até podem festejar mesmo em caso de derrota, se a Venezuela sair derrotada em Buenos Aires.

Já na seleção brasileira, Carlo Ancelotti vai aproveitar o duelo com o Chile para testar jogadores. E o técnico italiano confirmou ontem que vai lançar quatro avançados de início. "É a ideia, jogar sem mudar muito o que foi no jogo com o Paraguai. Vou colocar muitos atacantes, mas o importante é que o time não perca equilíbrio e defenda bem", frisou.