José Faria respondeu a uma pergunta do Bola na Rede, depois da derrota do Estrela da Amadora contra o Benfica.

José Faria esteve presente na sala de imprensa do Estádio José Gomes depois da derrota do Estrela da Amadora contra o Benfica por 1-0, num encontro da segunda jornada da Primeira Liga. O técnico respondeu a uma pergunta do Bola na Rede:

Bola na Rede: Apostou num meio campo com apenas um médio de origem (Paulo Moreira) num encontro contra um candidato ao título. Gostaria que me explicasse a sua opção quando tinha médios no banco.

José Faria: Começámos a pré-época com uma ideia, temos um outro sistema alternativo. Eu olho para os jogadores não pelo que eles fizeram no passado, mas pelo que me mostram diariamente no treino. Ver o Jovane, ele jogou a vida como um extremo, e neste momento olho para ele e vejo um médio. Perdeu umas valências e ganhou outras, sente-se confortável a jogar por dentro. O Rodrigo Pinho foi ponta a vida toda. No banco tínhamos alguns atletas, como o Sola, que até faz parte da equipa B e que se juntou connosco, é um seis que pode jogar a oito, podia jogar na posição do Paulo Moreira, que continua a estar muito bem. O Assane também esteve no banco e o Robinho não podia estar neste jogo. É a velha história de quem não tem cão caça com gato. Adaptámo-nos a isso. O Abraham Marcus é um extremo de origem, mas muito forte no jogo interior e trabalhámos nisso há algumas semanas atrás. O facto de eles serem de origem em outra posição não significa que sejam menos competentes no que lhes peço para fazer. fizeram tudo muito bem. O Pinho entrou para aquela posição também. Não me agarro aquilo que é o passado da posição o jogador, mas sim ao rendimento que ele me mostra dentro da semana de treino e do processo.

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