Diogo Costa (5) — Uma boa saída da área ao minuto 65, a naturalidade do costume a jogar com os pés... e três golos sofridos sem responsabilidades.

João Mário (4) — O lance do 1-0 nasce no seu raio de ação, mas nem foi o principal responsável, ainda assim parece ter condicionado toda a sua exibição, marcada por insegurança, intranquilidade e outras coisas menos boas. No remate, pouco feliz, defensivamente uma sombra do que deve ser o lateral-direito do FC Porto. A falta de concentração foi tal que errou um lançamento de linha lateral não muito longe da sua grande área. Ficaria ainda ligado a uma grande oportunidade do Gil Vicente na primeira parte, fruto de tremenda passividade na área, e ao minuto 41 permitiu que Félix Correia lhe colocasse a bola por entre as pernas e fugisse com perigo. Duas ações de qualidade: cruzamento para Samu na primeira parte e passe perfeito a isolar Namaso na área portista na segunda parte.

Nehuén Pérez (5) — Defensivamente, esteve cercado por problemas, mas acabou por manter a cabeça no sítio, minimizando estragos entre companheiros francamente desinspirados. Fez mira à baliza duas vezes, atirando de cabeça para defesa de Andrew, depois rematando de forma acrobática, mas sem a melhor direção.

Otávio (2) — Ao minuto 3, levou o primeiro aviso de Pablo, mas ainda foi capaz de fazer o corte. O pior, muito pior, viria a seguir. Foi facilmente ultrapassado por Pablo no lance 1-0, depois falhou igualmente a marcação a Rúben Fernandes no lance do 2-1, e, finalmente, fez falta para penálti sobre Santi, na origem do lance do 3-1. Esteve em todas... diz tudo.

Francisco Moura (4) — Deve ter tido medo de intervir no lance que se desenrolava em frente à sua baliza ao minuto 29, mas a inação também não ajudou. Na reta final da primeira parte ainda errou passe à saída para o ataque que poderia ter tido custos se Pablo tivesse dominado. Um nível abaixo do que o FC Porto precisava.

Eustáquio (4) — Um ou outro passe vertical, uma tentativa de cabeçada perto do intervalo (acabou por ser com as costas) que levou a bola até às mãos de Andrew. Em sua justiça, esteve sempre à procura da bola, mas sem ideias.

Nico González (3) — O ponto mais saliente da primeira parte foi uma entrada de sola que rendeu cartão amarelo. Entrou melhor na segunda, com outra disposição, contribuindo para o 1-1: atacou a bola com convição, de pé alto, mas regular, obrigando Fujimoto a encolher-se. A pontaria não estava boa e também foi mantendo a mediocridade no seu jogo, até à expulsão. Viu o vermelho com justiça e com azar. Atingiu Zé Carlos com a sola, de forma perigosa, mas com a infelicidade de o pé ter deslizado na bola quando a tentava simplesmente jogar.

Fábio Vieira (4) — Perto do golo ao minuto 8, bola parecia destinada à baliza se não fosse intercetada, e bom cruzamento no fim da primeira parte. E foi tudo.

Namaso (4) — Um remate sem resultados em primeira parte discreta, boa entrada na segunda lançando o lance do 1-1. Desmarcou-se bem ao minuto 63', mas tocou apenas levemente na bola, não conseguindo desviá-la de Andrew. Ficou ligado ao 2-1, não evitando que Josué partisse das suas costas para fazer o 2-1.

Galeno (3) — Primeira parte pobre, justificando a saída.

Samu (2) — Perto do golo ao minuto 9, mas Sandro Cruz fez o corte a poucos centímetros da linha de golo. Não mais seria perigoso, deu-se facilmente à marcação e ainda foi expulso por ação junto de Fábio Veríssimo.

Deniz Gul (4) — O melhor lance, a construção do lance do 2-2, não valeu. O resto não foi tão bom.

Rodrigo Mora (4) — Entrou aos 69' e não influenciou o jogo.

Tiago Djaló (4) — Pisou vários terrenos e nada mudou.