Do total de 153 comboios programados para hoje, 77 foram suprimidos (50,3%), afetando em primeiro lugar as viagens de longo curso, com apenas uma das 10 viagens previstas a realizar-se, de acordo com um primeiro balanço feito à Lusa.

Em segundo lugar, surgem os comboios regionais, com uma taxa de supressão de 81,6%, tendo sido suprimidos 40 dos 49 previstos.

No que respeita aos comboios urbanos, circularam, em Lisboa, 42 de 59 previstos, no Porto, 21 de 30, e em Coimbra, três de cinco, o que se traduz em percentagens de supressão na ordem dos 28,8%, 30% e 40%, respetivamente.

O Sindicato dos Maquinistas (SMAQ) convocou uma greve entre hoje e quarta-feira, abrangendo apenas o trabalho suplementar, incluindo o trabalho em dia de descanso semanal.

De quarta-feira, 07 de maio, até sexta-feira, vários sindicatos, incluindo o SMAQ, estiveram em greve, sendo que nesse caso não houve serviços mínimos, o que resultou na paragem total da circulação.

O SMAQ exige o cumprimento do acordo alcançado em 24 de abril entre a administração da CP e os sindicatos, considerando que "o Governo não pode querer os méritos da negociação e depois fugir às suas responsabilidades na aplicação".

A partir de domingo começa uma nova paralisação, também até quarta-feira, do Sindicato Ferroviário da Revisão Comercial Itinerante (SFRCI), dos revisores e trabalhadores de bilheteiras.

Esta greve é parcial, decorrendo entre as 05:00 as 8:30 de segunda-feira e terça-feira, sendo que no domingo e na quarta-feira a greve só afeta os comboios de longo curso de forma residual, segundo aquele sindicato.

A Lusa tentou contactar o SMAQ, mas até ao momento não foi possível.

AL (ALN) // EJ

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