Uma jovem de 22 anos morreu no passado domingo após ter sido torturada na Vila Aliança, no Rio de Janeiro, Brasil. De acordo com a imprensa brasileira, Sther Barroso foi morta depois de se ter recusado a sair de uma festa com um traficante do Terceiro Comando Puro (TCP), uma organização criminosa. A última vez que foi vista com vida foi a dançar na respetiva festa de baile funk, como mostram vários vídeos partilhados nas redes sociais.

De acordo com testemunhos da família, citados pelo G1, o corpo da jovem foi deixado à porta da casa da mãe e encontrava-se totalmente "desfigurado". Segundo o jornal O Globo, a família teve de pagar cerca de dois mil reais (mais de 350 euros) para reconstruir o rosto de Sther Barroso.

A autópsia revelou que a jovem tinha uma hemorragia subaracnoide, localizada numa região do cérebro, traumatismo craniano e várias lesões no corpo. A família afirma ainda que Sther Barroso foi vítima de violação.

“Até abrir o caixão foi horrível. Deixaram-na irreconhecível. Para além de ter sido espancada, houve também violação. A Sther era uma jovem meiga, parecia uma boneca. Mesmo após o trabalho do Instituto de Medicina Legal, o rosto continuava desfigurado. Eles comportam-se como se fossem donos de toda a comunidade”, afirmou um familiar.

O principal suspeito do crime é Bruno da Silva Loureiro, chefe de tráfico de droga na região, mais conhecido como "Coronel", com quem Sther Barroso terá mantido uma relação amorosa no passado, embora já não tivessem juntos. A imprensa brasileira avança que o homem enfrenta 12 mandados de prisão e estará em fuga.

O funeral de Sther Barroso realizou-se esta quarta-feira no Cemitério de Ricardo de Albuquerque, na Zona Norte do Rio de Janeiro. A família pede justiça pela morte da jovem.