Susan Walsh

O presidente norte-americano, Joe Biden, qualificou esta segunda-feira como "clone de Trump" J.D. Vance, a escolha do candidato republicano para vice-presidente na corrida à Casa Branca.

"Um clone de Trump em tudo. Por isso, não vejo qualquer diferença", disse o candidato democrata aos jornalistas antes de subir ao avião com destino ao Nevada.

Antes disso, a campanha de Biden criticou a escolha de J.D. Vance como vice-presidente de Donald Trump, garantindo que o senador Ohio se curvará ao ex-presidente.

Em comunicado, a equipa de campanha de Biden argumentou que Vance agirá ao contrário do que o ex-presidente Mike Pence fez durante o ataque ao Capitólio, quando se recusou a anular os resultados eleitorais de 2020, que deram a vitória a Biden.

"Donald Trump escolheu J.D. Vance como seu companheiro de campanha porque Vance fará o que Mike Pence não fez em 06 de janeiro: curvar-se-á para facilitar a agenda extrema MAGA [sigla para Make America Great Again, ou Tornar a América Grande Novamente, na tradução para português] de Trump, mesmo que isso signifique infringir a lei e independentemente de prejudicar o povo americano", disse a líder da campanha de Biden, Jen O'Malley Dillon, em comunicado.

O ex-presidente norte-americano Donald Trump anunciou esta segunda-feira o senador do Ohio J.D. Vance como o seu candidato a vice-presidente pelo Partido Republicano para as eleições a disputar em 5 de novembro.

O anúncio foi feito enquanto decorre a Convenção Nacional Republicana, que arrancou hoje em Milwaukee, no Wisconsin, e onde Donald Trump foi oficialmente confirmado como o candidato republicano às presidenciais norte-americanas.

Donald Trump pôs assim fim a uma incógnita que durava há meses, nomeando o senador de 39 anos como o seu "número dois" para a corrida presidencial.

Trump voltou-se contra o seu primeiro vice-presidente, Mike Pence, após o ex-governador do estado do Indiana ter rejeitado os esforços do magnata para anular os resultados eleitorais de 2020 com base em falsas teorias depois de ter sido derrotado por Joe Biden, o atual chefe de Estado.

Com LUSA