Em comunicado, a DGRSP especificou que o abastecimento foi reposto às 16:30.
A fuga principal teve origem numa conduta improvisada há alguns anos numa canalização principal, com ferro em junção com PVC, que não respeitava as normas técnicas, revelou.
Desde segunda-feira que esta prisão estava com problemas no abastecimento de água, tendo a situação sido parcialmente resolvida na quarta-feira, retomando o fornecimento canalizado, mas de forma seccionada por terem sido detetadas novas falhas na canalização que não permitiam uma pressão de água constante em toda a prisão em simultâneo.
A DGRSP referiu que uma sucessão de ruturas em condutas obrigou à utilização faseada e seccionada da água aos reclusos durante vários dias, sobretudo em duas áreas.
"Contudo, foram sempre encontradas alternativas para assegurar o fornecimento de água para consumo próprio, para a higiene pessoal e para a limpeza dos espaços comuns", garantiu.
Apesar dos constrangimentos, a DGRSP frisou que a normalidade no quotidiano na prisão foi garantida graças, não só à disponibilização aos reclusos de água engarrafada e à permissão de acesso às torneiras dos pátios para uso sanitário, mas também à prestação permanente de informação por parte da direção e da chefia dos guardas sobre a situação e sobre as diligências em curso.
Na nota, a DGRSP contou que na segunda-feira a redução da pressão da água no estabelecimento prisional indiciou a existência de uma rutura, tendo sido iniciados os trabalhos para a localizar.
E, desde esse dia, verificaram-se diversas ruturas que foram sendo reparadas, sem que o problema ficasse resolvido, frisou.
No estabelecimento prisional, onde existem cerca de 500 reclusos e um efetivo de 116 guardas prisionais, decorre uma greve dos guardas até 10 de janeiro em protesto por falta de condições de segurança, estando a funcionar em serviços mínimos, onde se inclui a distribuição de refeições, que não foi afetada pela questão da falta de água.
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