
Nos dias 4, 5 e 6 de julho, o Largo da República, em Oliveira de Azeméis, foi o palco do festival. O projeto esteve integrado no programa do 37.20 e foi organizado pela Associação Comercial dos Concelhos de Oliveira de Azeméis e Vale de Cambra (ACCOAVC), em parceria com o município oliveirense.
Através dos nove stands existentes, representativos do comércio local do concelho, os visitantes tiveram a oportunidade de passar as tardes destes dias de julho rodeados de iguarias tradicionais e de conhecer mais de perto a sua cidade. Apoiar o comércio local e oferecer uma janela de oportunidades aos diferentes negócios para que exponham as suas especialidades foram precisamente alguns dos objetivos do evento.
Apesar de estar sempre aberto a novos participantes, o festival zela também por manter a tradição, nunca descurando os comércios que já marcam presença desde o ano inaugural: “Desde que convidámos o Café Parati, de Pinheiro da Bemposta, eles aceitaram. É desse tipo de pessoas que precisamos para o festival evoluir”, assinalou Manuel Tavares, presidente da ACCOAVC, em entrevista ao Correio de Azeméis.
O presidente da associação revelou que no futuro gostaria de ter um espaço mais alargado para a realização do evento. Se tivesse outra dimensão, explica, a iniciativa poderia evoluir e ter outras valências, como uma animação mais desenvolvida.
Segundo Manuel Tavares, o apoio da Câmara Municipal tem sido fundamental para a realização do evento gastronómico: “A Câmara Municipal tem estado sempre preocupada para que não nos falte nada.”
Apesar do balanço positivo registado pelos comerciantes, entre estes há quem reivindique melhores condições de forma a garantir um melhor serviço ao público.
“Este festival é bom para a população conhecer o comércio local em Oliveira de Azeméis, que às vezes não tem muitas oportunidades”
café parati,
Pinheiro da Bemposta
“Este festival é uma maneira de expor os negócios, mesmo os que estão mais escondidos”
Cantinho Delicioso II, P. da Bemposta
“É o quarto ano que estamos aqui. Conhecemos outras pessoas, clientes novos, divulgamos mais a nossa casa e as comidas que temos: é sempre bom”
Café Snack Bar 'o petisco', OAZ
“Muita gente vem conhecer coisas que não conhece: temos os rojões de ressô, que apesar de serem muito falados, ainda há muita gente que não conhece. É bom que venham para conhecer aquilo que temos”
Café-Restaurante Vouguinha, P. da Bemposta
“As pessoas aderem muito. Há três anos que participo e acho que o público adere bastante”
Bolos, pipocas e tripa do Porfírio, Macinhata da Seixa
“Acho importante a participação, contudo o horário é muito alargado para uma pessoa que tem de deixar o negócio e a família. No meu caso, o negócio é muito centrado em mim”
Pão de Ló da João (da João Doçaria), Oliveira de Azeméis
“Faltam algumas condições, como uma banca, principalmente para quem serve comida, porque não temos grandes condições para podermos confecionar”
Café-Restaurante Barba Azul, Ossela
“Este festival é importante para que as pessoas se lembrem daquilo que existe na terra, porque há muitas que nem se lembram. Além disso, esta é uma forma de movimentar o centro de Oliveira de Azeméis”
Quinta de Vilar, Oliveira de Azeméis
“Acho que é muito importante estarmos aqui no concelho a partilhar a tradição e a transmiti-la, quer seja para os mais novos, quer seja para os mais velhos”
Parque Temático Molinológico de UL
