O sarau de final de ano que marca o 20.º aniversário da Oficina D’Artes teve um toque ainda mais especial e mágico. Mais de 100 crianças mostraram o seu talento em “O Circo” e, que, à semelhança de anos anteriores, voltou a lotar o pavilhão municipal António Costeira, teve um toque ainda mais especial e mágico. Contou com a participação de Pedro Walgode, que se sagrou campeão do mundo de solo dance em 2023.
O patinador fez uma coreografia a solo, mas também dançou com Matilde Coelho, treinadora na Meia Ponta, sendo um dos pontos altos do evento.
“É fundamental haver estes momentos para partilharmos com os atletas. Lembro-me perfeitamente de há mais de 20 anos, no meu primeiro festival, ver atletas mais velhos e pensar que queria fazer um dia o que eles estavam a fazer. Acho que é ótimo para eles poderem ver alguns referenciais na patinagem, e em outras áreas também, para perceberem por onde podem trabalhar, e para onde podem ir, o que podem alcançar. Se tivermos esta proximidade, passamos a ter algumas referências, alguns ídolos. É bom agora poder ser eu a inspirá-los a quererem ser mais e melhores na modalidade”,
afirmou Pedro Walgode ao Correio de Azeméis. Recorde-se que Walgode, em 2022 foi Campeão do Mundo e venceu os Jogos Mundiais com a irmã Ana Walgode, em Pares Dança, já tinha e conquistado a medalha ouro no Campeonato da Europa, em Itália, também em 2023.
Este ano a temática do sarau foi “O Circo”. Mais de 100 atletas (“60 e muitos” ginastas e cerca de 40 de patinagem artística) da Meia Ponta mostraram no piso do pavilhão municipal de Oliveira de Azeméis todo o talento naquela que é a exibição de uma época.
“No fundo, este acaba por ser o culminar de todo o trabalho que nós temos ao nível da ginástica e da patinagem artística. Faz todo o sentido mostrarmos à comunidade oliveirense o trabalho que fazemos e desenvolvemos”, sintetiza Susana Gomes, sócia-gerente, ao lado de Madalena Gomes, da Oficina d’Artes Meia Ponta.
Para dar vida a “O Circo”, para além da participação de Pedro Walgode, o evento contou com a participação do malabarista Gonçalo Leal e da cantora Sandra Silva.
“As crianças normalmente são as maiores fãs dos malabaristas. É muito bom ver uma escola que tem ginástica e patinagem, que aparentemente não tem nada relacionado com artes circenses, a homenagear desta forma o circo. O circo é muito semelhante a estas áreas. A maior parte dos artistas circenses vêm da ginástica . O circo tem muitas bases da ginástica”, diz Gonçalo Leal.
A cantora Sandra Silva regressou a um lugar que conhece bem, e mostra satisfação por estar presente. “Para mim é muito importante estar aqui presente. Estive sempre com a Meia Ponta já desd