
Os nossos territórios têm vivido dias muito difíceis por causa dos incêndios florestais,que os estão a destruir, provocando num futuro próximo mais desertificação e posteriormente mais despovoamento.
É com enorme consternação que vemos como a violência do fogo destroi, sem piedade, parte da nossa agricultura, da nossa indústria, do comércio e dos bens de muitas pessoas dos nossos Territórios
Os prejuízos são de milhões de euros e
temos de estar solidários uns com os outros.
Sinto , como todos vós, a dor de perder bens que levaram uma vida a construir.
Temos de ter esperança nas entidades autárquicas e governativas para apoiarem a reconstruir, replantar e reerguer o que o fogo levou.
Os incêndios que devastam a nossa região não são apenas fruto das altas temperaturas ou do acaso.
Mas, no meio das chamas e da aflição,
ergueu-se o que temos de mais valioso,as nossas gentes.
Homens e mulheres, jovens e idosos, bombeiros, forças de segurança, autarcas e outras autoridades locais, voluntários, vizinhos, amigos e até desconhecidos. Incansáveis e imprescindíveis.
Por isso, no meio do desespero, a imensa gratidão.
Gratidão por quem esteve presente e contribuiu para uma luta sem igual.
Não posso,contudo,deixar de enaltecer o papel dos nossos Bombeiros que têm levado até à exaustão na luta do combate aos incêndios.
Assim como as forças militares têm dado o seu contributo para ajudar a combater os flagelos que os incêndios causam.
Por fim tenho de enaltecer a força das populações na ajuda ao combate dos incêndios.
Não podemos continuar a assistir passivamente a este ciclo de incompetência por parte de alguém que tem responsabilidades,para inverter o que muito tem acontecido de errado.
Mas…..numa rápida e sem ser intencional análise dos dois mapas que acompanham este texto, deixo aqui,que seja feita uma reflexão sobre os mesmos.
Não quero, mas não quero mesmo, fazer análises negativas e ter pensamentos que me levem a perspectivar que estes incêndios são de mão criminosa.
Paulo Menano