O militar, com 24 anos de serviço na Guarda Nacional Republicana, foi localizado inanimado pela mulher por volta das 09h00. Os Bombeiros Voluntários de Castelo de Vide foram os primeiros a chegar ao local, às 09h16, após acionamento do Centro de Orientação de Doentes Urgentes (CODU). Apesar das manobras de reanimação e do uso de um desfibrilhador, não foi possível reverter a paragem cardiorrespiratória.

A vítima foi transportada de imediato para o Hospital de Portalegre, onde o óbito foi declarado às 09h49.

Segundo o presidente do conselho de administração da Unidade Local de Saúde (ULS) do Alto Alentejo, a VMER esteve parada entre as 08h00 e as 16h00 por “falta de médico para preencher a escala”, situação comunicada à Direção Executiva do Serviço Nacional de Saúde e ao CODU. Entre janeiro e julho deste ano, a viatura de socorro de Portalegre esteve inativa cerca de 10% do tempo, correspondendo a mais de 500 horas sem cobertura.

O Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM) confirmou que o veículo não estava operacional no momento da ocorrência, lamentou o sucedido e apresentou condolências à família.

Em comunicado nas redes sociais, a GNR de Portalegre lamentou a morte do militar, descrevendo que “a Unidade ficou mais pobre” com a perda do camarada Nuno Joaquim Lourenço Dias.