Donald Trump anunciou esta quarta-feira os nomes dos homenageados deste ano do Centro John F. Kennedy de Artes Performativas, do qual é presidente, e entre eles estão os Kiss. Os elementos da banda nova-iorquina, que em 2021 consideravam o atual presidente dos Estados Unidos “um verdadeiro perigo para a nossa democracia”, já reagiram a esta nomeação, dizendo-se “profundamente honrados”.

“Os Kiss são a encarnação do sonho americano. Sentimo-nos profundamente honrados por receber esta homenagem do Kennedy Center”, disse o baixista e vocalista Gene Simmons, que em 2008 participou na primeira temporada no reality show apresentado por Trump, “The Apprentice”, em declarações ao site “TMZ”. O cantor e guitarrista Paul Stanley, por seu lado, terá dito: “aceito esta homenagem em nome do longo legado dos Kiss e de todos os membros que ajudaram a criar a nossa icónica banda”.

Em 2017, os Kiss recusaram o convite para tocar na primeira tomada de posse de Donald Trump como presidente dos Estados Unidos. Quatro anos depois, na sequência de Trump ter perdido a eleição presidencial para Joe Biden, Stanley apelidou-o de “um verdadeiro perigo para a nossa democracia” e em 2022 Simmons disse, em declarações à revista “Spin”: “Vejam o que este cavalheiro fez a este país e a polarização que trouxe – fez com que todas as baratas chegassem ao topo”.

Recorde-se que Trump disse ter estado bastante envolvido na seleção dos artistas homenageados este ano pelo Kennedy Center, entre os quais se encontram também o ator Sylvester Stallone, a cantora Gloria Gaynor, a estrela da Broadway Michael Crawford e o cantor country George Strait. Será o próprio presidente a apresentar a cerimónia, em dezembro.