
A Universidade de Évora (UÉ) registou uma taxa de ocupação de 87% na 1.ª fase do Concurso Nacional de Acesso ao Ensino Superior 2025, preenchendo 1.193 das 1.371 vagas disponibilizadas. Num ano em que se candidataram menos 9.583 estudantes ao ensino superior face a 2024, a instituição apresentou uma das quebras mais reduzidas a nível nacional, com apenas 2,5%, quando a média nacional rondou os 12%.
A Reitora da Universidade de Évora, Hermínia Vasconcelos Vilar, sublinhou que «este resultado confirma o reconhecimento crescente da qualidade do ensino e da investigação desenvolvidos na Universidade de Évora, bem como a relevância do nosso papel na formação de novos diplomados em áreas estratégicas para o futuro do país e da região Alentejo, nomeadamente na área da saúde». Destacou ainda que, apesar da diminuição de candidatos a nível nacional, a instituição «continua a ter atratividade e a ser muito procurada por estudantes das mais diversas regiões do país».
Entre as novidades deste ano, a UÉ lançou a licenciatura em Engenharia Aeroespacial, que esgotou todas as vagas. A média do último colocado fixou-se nos 17 valores, confirmando, segundo a Reitora, que esta aposta «veio valorizar não só a atratividade da nossa instituição e da nossa oferta formativa, mas também vai afirmar a região Alentejo como um centro de excelência na área aeroespacial e potenciar as parcerias com empresas e centros tecnológicos tanto a nível nacional como internacional».
Os cursos na área da saúde, como Ciências Farmacêuticas, o setor agroalimentar e as artes também se destacaram pela procura, reforçando a transversalidade da oferta formativa da instituição.
Para a 2.ª fase do concurso, que decorre entre 25 de agosto e 3 de setembro, a Universidade de Évora disponibiliza 181 vagas. Hermínia Vasconcelos Vilar reforçou que a instituição «continua a crescer de forma sustentada, consolidando a sua posição no sistema de ensino superior português e reforçando o seu compromisso em formar profissionais altamente qualificados e com as competências necessárias para enfrentar os desafios do futuro».