Com o passar dos anos, existem vitaminas que podem ser necessárias repor no organismo através de suplementos. O corpo pode não estar a produzi-las da melhor forma e é preciso alguma ajuda externa. Por outro lado, existem suplementos que o melhor é evitar, especialmente as mulheres com mais de 50 anos.

Katie Dodd é dietista e à revista Parade revelou o suplemento que as mulheres que têm mais de 50 anos devem deixar de lado. Em causa estão suplementos de ferro. O problema está no facto de terem um elevado valor deste mineral no organismo, o que pode ser perigoso.

"A dose diária recomendada de ferro varia de acordo com a idade e o sexo. Mulheres entre 14 e 50 anos precisam de mais ferro devido à menstruação. As necessidades de ferro diminuem após os 50 anos devido à menopausa”, começa por dizer a dietista.

“Com a menopausa, há uma menor necessidade de ferro. Mulheres com 50 anos ou mais precisam de 8 miligramas de ferro por dia”, continua.

Os riscos de tomar este suplemento

Em média, os suplementos deste género podem conter até 25 miligramas deste mineral. O que é uma dose muito mais elevada do que uma mulher na menopausa precisa. "O ferro é um nutriente importante para a saúde, mas o excesso pode ser prejudicial. Tomar um suplemento de ferro em grandes doses pode levar à intoxicação por ferro", revela a dietista.

O ferro é importante para o organismo uma vez que é responsável pelo transporte de oxigénio e pela produção de energia. Ajuda ainda a manter a saúde da pele, do cabelo e das unhas.

Contudo, o excesso pode acabar por ser prejudicial. “O consumo de ferro em excesso pode causar problemas gastrointestinais, incluindo dor de estômago, prisão de ventre, náuseas, vómito e diarreia. Em casos graves, o consumo excessivo pode levar à hospitalização e até ser fatal", explica ela.

Assim, é importante estar atento à ingestão de ferro também na alimentação. Assim, deve perceber se está ou não em falta e perceber se deve ou não tomar estes suplementos.

A fruta que maiores de 50 anos devem comer mais, segundo neurologista

Os frutos vermelhos, as uvas e os citrinos são frequentemente elogiados pelos seus benefícios cognitivos. Isto porque todas essas frutas contêm antioxidantes, ou substâncias que desempenham um papel fundamental na prevenção dos danos celulares causados pelo stress oxidativo. Especificamente, os antioxidantes apoiam o cérebro, protegendo os neurónios e as células cerebrais, o que pode melhorar a função cognitiva (como a capacidade de pensar ou lembrar-se das coisas).

Mas a fruta número um que Mill Etienne, neurologista e professor da Faculdade de Medicina de Nova Iorque, recomenda para um envelhecimento saudável pode surpreender. “Uma fruta que merece mais reconhecimento é a romã”, explica, citado pela referido publicação. “As romãs são ricas em polifenóis, que proporcionam poderosos efeitos antioxidantes, anti-inflamatórios e neuroprotetores.”

Esses nutrientes presentes nas romãs oferecem uma variedade de benefícios cognitivos. “As romãs melhoram a aprendizagem e a memória”, diz Etienne. “Também podem ajudar a proteger o cérebro da amilóide, a proteína que se acumula no cérebro de indivíduos com doença de Alzheimer.”