
Os duques de Bragança são bastante conhecidos por todo o Portugal, mas há muito que ainda ninguém sabe. Isabel de Herédia esteve à conversa com Conceição Lino no Geração 60 e fez várias revelações acerca do início da sua relação com D. Duarte Pio.
Começa por revelar que aos 6 anos conheceu o futuro marido, D.Duarte Pio de Bragança.“A primeira memória que eu tenho, tinha seis anos, em Angola: foi ele que me ensinou a nadar debaixo de água”, recordou.
Com o passar dos anos, mesmo com a ida de Isabel de Herédia para o Brasil, a relação entre os dois acabou por se tornar numa grande amizade. “Ele vinha sempre lá, a São Paulo, [e] ficava em nossa casa”, explicou no seguimento
Já na idade adulta, o interesse por D. Duarte melhorava: “Eu acho que sou uma curiosa e realmente, o meu marido é uma pessoa que, quem não o conhece não sabe o interessante que ele é, falávamos de tudo… Eu bebia cultura. (…) Tinha sempre uns programas divertidíssimos e como ele sabia que eu gostava, convidava-me para ir e pronto, era por aí”.
Os mais de 21 anos que os separam
O amor cresceu e a verdade é que já dura há quase 30 anos e conta com três filhos: Afonso de Santa Maria de Bragança, Maria Francisca de Bragança e Dinis de Santa Maria de Bragança.
À época, a diferença de idades podia ter sido um impedimento e tudo pelo preconceito dos 21 anos de diferença. Mas a duquesa nunca viu isso dessa forma. “Como o Duarte era meu grande amigo, eu nunca senti essa diferença de idades”, começou por referir.
Por fim, revela o motivo que a fez ter a certeza de que a sua pessoa era mesmo o Dom Duarte: “Quando era mais nova, durante muito tempo, achava que ele tinha de casar com uma das primas dele, como era de esperar na altura. E depois, houve pessoas que estavam interessadas em mim e eu até digo sempre isso aos meus filhos e aos amigos dos meus filhos: eu comecei a ver-me como se eu fosse uma cómoda cheia de gavetas e nós, conforme as pessoas que estamos, vamos adaptando-nos, somos um bocadinho mais conservadores, mais liberais… E a certa altura pensei ‘quem é que conhece as minhas gavetas todas?’ e… Era o Duarte”.