O Casados à Primeira Vista trouxe várias surpresas. Nos enlaces e desenlaces, a VIP esteve em contacto com o padrinho do noivo Carlos Castanheira que nos revelou em exclusivo um pouco do seu percurso que passou despercebido durante a experiência da SIC.

Edmar Silva é psicoterapeuta transpessoal, biblioterapeuta, escritor, palestrante internacional e ainda formador. Atualmente, revelou que está a dar formação na área dos sonhos; área em que é especialista. “Importa entender melhor a nossa mente subconsciente e criar ferramentas psicológicas para lidar com processos emocionais e promover o desenvolvimento pessoal”, começou por dizer.

A ligação com o mundo dos sonhos desperta sensações de incompreensão e desejo de saber mais. No ponto de vista cultural e histórico, o ser humano desenvolveu várias crenças sobre os significados dos sonhos no sentido de aproximar o mundo do sonho à sua própria realidade. Sobre o tema, o psicoterapeuta atira: “Os sonhos são cartas da alma escritas com tinta invisível. É uma viagem de escuta interior possibilitando um reencontro com a intuição, uma travessia rumo à sabedoria ancestral que habita em cada um de nós.”

“Se entendermos o papel dos sonhos…”

Entender a linguagem física, psicológica e emocional dos sonhos é assim um dos pilares na sua abordagem. “Aliás, digo-vos em primeira mão que vou estar no Festival do Bem Estar, junto com outros palestrantes, que se realizará a 5,6 e 7 de Setembro, em Lisboa para ajudar quem estiver interessado a melhorar a capacidade de lembrar e analisar os sonhos. Todos são bem vindos”, acrescentou.

Quando questionado sobre a importância de conhecermos os nossos sonhos, não hesita: “É importante compreender os principais símbolos e mensagens dos sonhos e analisar os que são recorrentes. Se entendermos o papel dos sonhos também conseguimos solucionar alguns problemas do dia a dia.”

Guiado por mestres como Freud, Jung e outros pensadores, Edmar da Silva aborda diferentes formas de compreender os sonhos e deixa ainda um conselho: “Registe os seus sonhos todos os dias. O hábito do diário vai criar um espaço onde as imagens e sensações são guardados e tornam-se depois fundamentais para entender o que ‘sente’ o inconsciente”.

Texto: Maria Constança Castanheira; Fotos: D.R.