
José Castelo Branco ganhou em tribunal o direito a usar o apartamento em Nova Iorque, casa que partilhava com a mulher Betty Grafstein. Mas ao chegar ao local, deparou-se com uma casa quase vazia e com algumas coisas degradadas.
Esta segunda-feira, dia 5 de maio, Guilherme Castelo Branco abriu uma excepção e decidiu marcar presença para comentar o assunto: “Antes de mais, quero deixar uma nota: isto não é abrir um precedente. Decidi, hoje, estar presente, porque acho que tinha importância falar do assunto no programa e não queria que deixassem de falar por eu aqui estar hoje. Que fique claro que eu normalmente não falo, porque acho que é muito importante sermos isentos. Devido à proximidade que tenho com as pessoas envolvidas, poderia não ser totalmente isento, poderia ter alguma tendência ao comentar. E poderia, também, influenciar o próprio painel. Não estou a dizer que o esteja a fazer ou que alguma vez o faria. Mas, ao estar presente, pode levar as pessoas a seguirem uma certa linha, por uma questão de cuidado ou atenção com a minha pessoa”, começou por explicar.
“Fica aqui a minha nota. E, também, por achar que estas coisas se resolvem em tribunal. Agora que está a ser resolvido em tribunal, está a ver-se as cores das coisas”, continuou.
Leia Mais: As imagens de destruição da casa de Nova Iorque: “Pessoas nojentas”
“A única coisa que quero deixar aqui é uma palavra de carinho para com o meu pai, dizer-lhe que estou com ele. É uma situação muito complicada, eu também fico triste ao ver as imagens porque tive muitas vezes nesta casa. Dar-lhe os parabéns pela resiliência, não é toda a gente que tem a força para quando está tudo contra nós continuar a lutar pelos seus direitos, mesmo quando não se vê uma forma de conseguir ver um fim e há uma coisa que dou mesmo os parabéns é a resiliência. Eu próprio disse-lhe isso que se fosse eu a estar neste caso que se calhar não conseguiria ter este desfecho. Ele enfrentou quando mais ninguém acreditava”, frisou.
Sobre o apartamento destruído, Guilherme destacou: “Obviamente que qualquer pessoa que se sente privado de estar na sua casa, durante meses, chegar lá e ver coisas da parede arrancadas, ver a casa parcialmente vandalizada – é o que parece – é uma tristeza enorme. Isto não cabe na cabeça de ninguém, mas a consciência é de cada um e se estão bem com ela, muito bem continuem”.