Custódia Gallego sofreu uma dor sem igual quando, em 2018, o filho Baltazar morreu com cancro, aos 31 anos. A 27 de julho do ano passado, a atriz deu uma entrevista a Daniel Oliveira, no Alta Definição, e um dos temas foi a partida precoce do filho.

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“A seguir à morte de filho, tens de decidir continuar a viver”

A conversa voltou a ser transmitida, na SIC, na tarde deste sábado, 23 de agosto. Sobre a morte do filho, Custódia Gallego afirmou: “A raiva e a sensação de injustiça é que o Universo lhe roubou a vida. Ele tinha expectativa de vida. Deram-lhe a ideia de que estava mal, mas que tinha de continuar. Ainda hoje sinto a perda dele. Mas depois o meu lado racional não me deixa. Já aceitei a realidade, mas tudo isto não deixa de ser injusto”, afirmou.

A estrela da SIC assumiu que gostava de ter estado com o filho nos últimos minutos de vida.Quando ele foi internado, puseram-no em coma para o poderem entubar. Mas depois percebeu-se que aquela coisa não se resolvia. A médica disse-me que tinha de me preparar para o pior e eu dei um grito no meio do hospital: ‘O que é que é o pior?’. Eu estava em negação. À noite, telefonaram-me a dizer que ele já não respirava. Tenho pena de não ter estado lá com ele e dar-lhe a mão”.

Custódia Gallego partilhou com Daniel Oliveira que nunca se recupera após a trágica partida. “A seguir à morte de um filho, tens de decidir continuar a viver. O pensamento está sempre presente, é como se tivesse ficado com buracos no corpo. Mas a pouco e pouco vão sendo preenchidos”.

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Texto: Carolina Marques Dias Fotos: Impala