
Eduardo Ferreira foi expulso a 10 de agosto, do Big Brother Verão, por decisão do público. Visivelmente cansado, o bombeiro sapador de Braga contou que a experiência exigiu muito mais do que imaginava. “É um desgaste mental enorme. Não descansei nada”, confessa, admitindo que o facto de ter entrado três semanas depois do início do programa o prejudicou. “Eu parti logo em desvantagem. E o pessoal lá dentro já começa a ter os seus fãs cá fora. Eu entrei sem nada, não conhecia ninguém, numa experiência totalmente nova. Muita gente lá dentro disse, se tu tens entrado de início, se calhar, tinhas potencial para chegar à final.”
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“Os incêndios são 1% daquilo que fazemos”
Eduardo explica que entrou para se mostrar, para que as pessoas o conhecessem e admite que a família era contra a sua entrada. “Não entrei [no início] porque a minha família não queria. Eu via que não me estavam a apoiar, foi mais por isso. Mas depois, quando voltaram a contactar-me, algo me dizia que eu tinha de entrar para mostrar quem eu era, para acabar com estas especulações e ainda bem que entrei, para mostrar realmente quem eu sou. Estou muito contente por ter entrado”, garante, desmentindo em seguida que entrou por dinheiro. “Nada disso. Muita gente havia de trabalhar no meu trabalho, bastava uma semana, para verem que o dinheiro não é tudo. Não é nada. Nós estamos aqui, caímos para o lado e morremos e deixamos tudo”, reforçou.
Dudu responde ainda às criticas que recebeu por estar no BB quando Portugal está arder e esclarece que, após o período de férias, colocou licença sem vencimento e que lhe foi dito imediatamente que sim. “Achei isso tão mau. Tão ridículo. Nós bombeiros temos direito a férias. Eu por acaso estava de férias do dia 15 a 31 de julho, independentemente de entrar ou não no programa. Nem sabia que o País estava assim. Os meus colegas estão de férias neste momento. Há colegas que não estão de férias. Faz parte”, afirma. “Como é lógico, os incêndios são um dos trabalhos que mais estão à vista de toda a gente, mas são 1% daquilo que fazemos. E eu já tive a oportunidade de ligar ao meu comandante. O meu comandante está orgulhoso. O batalhão está orgulhoso. E é isso que eu quero. Brevemente vou voltar à minha missão”, garante.
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Texto: Ana Lúcia Sousa (ana.lucia.sousa@worldimpalanet.com); Fotos: Divulgação TVI e redes sociais