
Jorge Costa morreu esta terça-feira, 5 de agosto, aos 53 anos. O diretor do F.C. do Porto não resistiu a um ataque cardíaco fulminante, deixando o mundo do futebol em choque.
Desde então continuam a multiplicar-se muitas das homenagens e dedicatórias, inclusive a de António Raminhos, que recordou a conversa com as filhas: "Ainda hoje de manhã estava a explicar às minhas filhas quem era o Jorge Costa", lê-se na publicação.
Já na legenda, o humorista deu mais detalhes: "'Este que vocês estão a ouvir falar é o Jorge Costa. Era defesa do Porto conhecido como o Bicho'. 'Mas porquê?', perguntou uma delas. 'Porque era raçudo e dava pau com fartura como se diz no futebol, na seleção dava muito jeito'. Minutos depois... desapareceu", começou por escrever.
"Que chapada de realidade a vida nos dá. Está... agora já não está. Minutos. E é tão idiota termos de passar por estes choques para entender que pouco mais temos a fazer do que aproveitar ao máximo. Ir sem medo, arriscar, sonhar, não deixar para amanhã. Fazer as pazes connosco, com outros, não guardar rancor. Viver a nossa vida e deixar os outros viver a deles", acrescentou.
"Eu, e tantos outros por aqui, tenho medo de morrer de tudo e mais alguma coisa. Eu não devia ter medo de morrer, devia ter vergonha de ter medo de morrer. É um desperdício de tempo e de energia ter medo de algo que vai acontecer inevitavelmente. Tempo e energia que pode e deve ser dedicado a tudo... menos ao morrer. Porque a morte, como se vê, são segundos e a vida é tudo o resto. A melhor maneira de respeitar quem parte... é viver. Vamos procurar fazer isso. Um abraço à família do Bicho e família portista", rematou.