
Através de um trocadilho, a marca American Eagle sugere que Sydney Sweeney tem bons genes, palavra que em inglês soa semelhante a jeans, calças de ganga, peça de vestuário publicitada pela marca.
Um jogo de palavras que voltou a ser usado num outro vídeo publicado nas redes sociais, numa alusão aos traços genéticos da atriz norte-americana, loira de olhos azuis.
Os vídeos constroem uma campanha publicitária da marca de roupa e acessórios, que já foram vistos milhões de vezes em diferentes plataformas. Causaram diferentes reações.
Críticos associam campanha a supremacia branca
Para alguns, o discurso utilizado apela à eugenia, ideias que sugerem a melhoria genética dos seres humanos, à supremacia branca e à sexualização da mulher.
Nas redes sociais, a American Eagle diz que a campanha sempre foi sobre as calças de ganga e que os jeans ficam bem a todos.
Presidente dos EUA defende Sydney Sweeney
Donald Trump reagiu à polémica e defendeu a atriz, que estará registada no Partido Republicano desde 2024, altura em que comprou uma casa na Flórida, um dos estados mais conservadores do país.
Já em 2023, a atriz tinha sido associada ao atual presidente dos Estados Unidos depois de ter partilhado fotografias do 60.º aniversário da mãe, em que alguns convidados foram vistos com roupa alusiva ao slogan MAGA ("Make America Great Again"), que Donald Trump usou durante a campanha presidencial.
Atriz é protagonista do filme Americana
Ainda sem se pronunciar, Sydney Sweeney apareceu pela primeira vez em público depois da polémica na apresentação do mais recente filme que protagoniza, Americana, um filme que, através de uma camisa valiosa de uma tribo nativa dos Estados Unidos, abre a discussão sobre a alma americana contemporânea.
Uma discussão que começou ainda antes da longa-metragem chegar aos cinemas. Por coincidência ou não, a protagonista é a mesma.