A comissária europeia para os Serviços Financeiros, Maria Luís Albuquerque, revelou nesta terça-feira, enquanto falava na Universidade de Verão do PSD, entre final de setembro e início de outubro, devem ser apresentadas recomendações aos Estados-membros com o objetivo de avançar em direção ao “verdadeiro mercado único europeu”.
Maria Luís Albuquerque, citada pela agência Lusa, explicou que tem como missão a criação desse mesmo mercado. A comissária apontou ainda a fragmentação como uma das maiores ameaças à competitividade da Europa e acredita que a melhor maneira de combater nacionalismos é através da criação de riqueza.
Sobre as recomendações referidas, exemplifica com “umaestratégia para a literacia financeira, mas também uma recomendação para que os Estados-membros criem contas de poupança e investimentoque sejam acessíveis para toda a gente, e que a criação dessas contas seja acompanhada de um incentivo fiscal”.
Questionada sobre que medida revertia se voltasse a ser ministra das Finanças, revelou que seria a subida da taxa liberatória. Esta é uma medida que, admite, não gostou “nada” de tomar e que hoje, “com as funções e responsabilidade” que tem, gosta “ainda menos”.
Albuquerque deixou ainda claro que não pretende voltar a assumir a pasta das Finanças. “Se voltasse – que não voltaria – era uma daquelas que eu gostaria de reverter. Não estou a dizer que seja fácil, mas precisamente pela mensagem que transmite e pelo incentivo que dá a comportamentos que eu acho que são importantes para o futuro dos nossos cidadãos e das nossas empresas”, acrescentou.
Com agência Lusa