O francês BPCE reportou um lucro de 1,81 mil milhões de euros entre janeiro e junho deste ano, mais 8% do que no período homólogo. O banco revelou ainda que assinou a documentação legal para a aquisição do Novo Banco a 1 de agosto.

O segundo maior banco de França viu o seu volume de negócios subir 11%, totalizando 12,62 mil milhões. A instituição adianta que atingiu uma margem financeira de 4,5 mil milhões, um aumento anual de 28%. Já as comissões ascenderam a 5,5 mil milhões, crescendo 4% num ano.

As despesas do BPCE aumentaram 6% para 8,66 mil milhões no primeiro semestre do ano. O rácio de eficiência do banco fixou-se em 67,2%, menos 3,8 pontos percentuais do que no semestre homólogo.

Em termos de capitalização, a empresa apresentou um rácio CET1 de 16,3% e um rácio LCR de 143% no final de junho.

O CEO do grupo, Nicolas Namias, destaca o controlo de despesas da empresa, bem como o desempenho orgânico do banco. O líder do BPCE realça ainda a expansão que está em curso no banco, não apenas através da aquisição do Novo Banco, mas também devido a outras compras ou parcerias, como a fusão da sua gestora de ativos com a da Generali para gerar maior receita.

Em relação à aquisição do Novo Banco, o BPCE recorda que a compra deve estar concluída na primeira metade de 2026 e é a maior operação deste género na Zona Euro em dez anos. O grupo francês realça que Portugal vai ser o seu segundo maior mercado doméstico, com um total de 7 mil funcionários.

O BPCE anunciou a 13 de junho que vai comprar o quarto maior banco português por 6,4 mil milhões.