
Enquanto os motores rugem em Balaton neste fim de semana e o MotoGP concentra atenções, o Campeonato do Mundo de Superbike não fica atrás no drama. O paddock prepara-se para uma verdadeira revolução, com várias saídas de grande impacto no horizonte e equipas a acelerar decisões para 2026.
O primeiro nome a cair é o de Michael van der Mark. Apesar do seu peso na estrutura da BMW, o neerlandês está de saída, uma decisão já confirmada pelo seu manager, Laurens Klein-Koerkamp. A notícia apanhou o pelotão de surpresa e abre agora especulação sobre quem ocupará o lugar deixado vago pelo piloto da casa bávara.
Outro dossiê quente é o de Jonathan Rea. A lendária carreira do norte-irlandês na Yamaha parece estar a chegar a um fim inglório após duas épocas aquém das expectativas. Com a saída de Rea iminente, a BMW já procura sucessor para alinhar ao lado de Danilo Petrucci, e o nome de Jack Miller surge como principal candidato. Mas o futuro do australiano continua incerto, dependente da renovação de contrato com a Yamaha, deixando a equação ainda mais complexa.
Do lado da Yamaha, as apostas também são altas. Miguel Oliveira recebeu já uma proposta para assumir o guiador da R1, enquanto Can Öncü prepara testes de Superbike em Cremona na próxima semana. A estratégia é clara: reorganizar o ataque antes de 2026.
Mas é a Honda quem pode protagonizar a maior reviravolta. A chegada de Jake Dixon já está confirmada para substituir o lesionado Iker Lecuona, mas a equipa também se prepara para se despedir de Xavi Vierge. Nos bastidores, tudo indica que Sergio García testará a CBR 1000 RR-R em Aragón na próxima semana — uma oportunidade dourada para convencer os responsáveis da marca e garantir um lugar de fábrica para 2026.
E não fica por aqui: Andrea Iannone também vê o seu futuro ameaçado. Após duas temporadas atribuladas com a Go Eleven, o italiano não continuará na equipa, que já confirmou Dominique Aegerter como substituto na Panigale V4.
Com o mercado de verão ao rubro, o Mundial de Superbike está prestes a viver semanas explosivas. Saídas históricas, contratações estratégicas e pilotos a lutar pela sobrevivência prometem transformar o campeonato.
Segurem-se, porque as próximas corridas fora da pista prometem ser tão intensas como dentro dela!