Samuel Soares (6) — Começou a aquecer ao minuto 16, encaixando bola disparada de primeira por Tiago Manso, aos 26' neutralizou facilmente livre direto, com o jogo a terminar ainda defendeu com segurança bola rematada por Xabier Armendariz. Foi relativamente fácil, mas fez tudo bem e deixou Trubin em sentido.

Tomás Araújo (6) — Coroou o regresso à competição com um bom jogo, seguro, que permitiu perceber que mantém características intactas: velocidade e qualidade no toque de bola.

Otamendi (6) — Cartão amarelo tão necessário quanto desnecessário. Fez má abordagem ao lance, aos 25', deixando escapar Hélder Tavares, depois só lhe restava a falta. Subiu de rendimento e até apareceu no ataque: atirou de cabeça aos 55', mas Tiago Manso intercetou a bola. E foi visto perto do final a correr e a jogar em antecipação como um jovem.

Obrador (5) — Em dia de estreia, primeiro cruzamento falhado, logo aos 10'. Era difícil acertar de primeira na bola, mas ficou a penitenciar-se, puxando os calções. Recuperou a calma e foi mostrando qualidade técnica, mas ainda apanhou valente susto quando derrubou Yarlen e viu o árbitro assinalar penálti. Por sorte, a falta aconteceu a poucos centímetros da linha da área e o VAR corrigiu, sendo livre direto.

Aursnes (8) — Bem servido por Dedic aos 12', deu seguimento ao lance oferecendo a Pavlidis a oportunidade de marcar. Depois, por duas vezes apareceu no coração da área, mas não definiu bem, acabando por encontrar adversários e não a baliza. Aos 42', à terceira, todavia, fez um golaço! Bola impecável de Schjelderup e em posição perfeita, com tempo para tudo, uma bomba. Na segunda parte foi generoso, oferecendo passes de golo a Otamendi e Prestianni e regressando à velha posição de lateral-direito.

Barrenechea (5) — Pendular, tranquilo, mas nem sempre tão esclarecido quanto deve ser um jogador na sua posição. Viu o cartão amarelo por simular uma falta e nesse momento passou a correr um risco desnecessário.

Richard Ríos (6) — Sobressaiu aos 37', com disparo forte, bola bem defendida, perto do final não evitou a mancha de Bernardo Fontes. Ficou, sobretudo, a ideia de um jogador disciplinado taticamente, que se conteve quando foi preciso e que se soltou quando sentiu a situação controlada.

Schjelderup (6) — Por duas vezes deixou Aursnes em posição de marcar na primeira parte. O compatriota norueguês desaproveitou uma, na outra fez o 2-0. Segunda parte de menor discernimento, talvez pelo cansaço.

Ivanovic (7) — Esteve em (quase) todas! Aos 22 segundos atirou para defesa de Fontes, mas aos 31', isolado novamente por Dedic, entrou na área e rematou para golo, 1-0. Aos 39', novo duelo favorável ao guarda-redes, mas sempre com o croata a aparecer em zonas de finalização, escapando à marcação. A subir de produção.

Pavlidis (6) — Jogou bem, teve ações de qualidade, mas não marcou. E deveria tê-lo feito, tal o número de ocasiões. Aos 12' encontrou o guarda-redes, aos 38' falhou incrivelmente o desvio à boca da baliza, aos 70' voltou a errar perto da linha de golo, quase no final picou a bola com classe, mas Tiago Manso desviou-a para a trave. Terá de ser mais letal.

Dahl (6) — Entrou aos 68', um minuto depois ofereceu golo a Pavlidis. Integrou-se bem.

Akturkoglu (3) — Entrou aos 68' e as coisas saíram-lhe mal.

Prestianni (6) — Entrou aos 68' e entrou bem, assumindo o jogo e a bola e marcando um golo merecido e justo para a equipa.

Leandro Barreiro (5) — Entrou aos 79' e ainda ganhou bolas.

Florentino Luís (-) — Entrou aos 83' para ajudar a fechar a zona central.