Os funcionários da agência, que faz parte do Departamento de Justiça, foram ao gabinete da vice-presidente, onde entregaram a intimação à equipa de Duterte, de acordo com imagens divulgadas pela televisão filipina ABS-CBN.

Sara Duterte, filha do ex-presidente Rodrigo Duterte, deverá comparecer na sexta-feira para "fornecer provas relacionadas com uma determinada investigação", segundo a intimação, que não menciona diretamente as alegadas ameaças de morte contra o líder do país.

No sábado, durante uma conferência de imprensa 'online', Duterte afirmou ter contratado alguém para matar o chefe de Estado, a primeira-dama, Liza Araneta, e o presidente do Parlamento, Martin Romualdez, se ela morresse primeiro.

A intimação surge um dia depois de Marcos Jr. ter considerado as declarações da vice-presidente inquietantes, enquanto a polícia e o Departamento de Justiça afirmaram estar a investigar Duterte e a considerar a possibilidade de apresentar um caso em tribunal.

As declarações de Duterte e a condenação de Marcos Jr. são o mais recente episódio entre os dois líderes, que concorreram juntos em 2022 e venceram as eleições, tendo cortado relações este ano após desentendimentos.

A filha do antigo presidente deixou o Governo em junho, quando se demitiu do cargo de ministra da Educação. No entanto, continua a ser vice-presidente, já que este cargo é escolhido separadamente do de Presidente.

Sara Duterte lamentou hoje que as forças de segurança tenham ignorado durante meses as repetidas afirmações de que tinha a vida em perigo.

"O senso comum deveria ser suficiente para entender e aceitar que um suposto ato condicional de vingança não constitui uma ameaça ativa", justificou-se.

 

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