Um bebé de 11 meses morreu num centro de saúde de Idanha-a-Nova. A mãe alega que houve falta de assistência e garante que o bebé não tinha problemas de saúde. A Unidade Local de Saúde (ULS) de Castelo Branco abriu um inquérito.

Aconteceu no dia 22 de agosto, mas o caso só veio a público 10 dias depois, avançado pela Record TV.

Em comunicado, a ULS de Castelo Branco confirma que no dia 22 de agosto o bebé foi observado no Serviço de Atendimento Complementar (SAC) de Idanha-a-Nova e encaminhado para a urgência pediátrica do Hospital Amato Lusitano, em Castelo Branco. No hospital deram-lhe alta.

No mesmo dia, foi de novo ao centro de saúde com "agravamento do estado clínico". Porém, "não foi possível evitar o desfecho".

O Conselho de Administração da ULS de Castelo Branco, que espera o "apuramento integral dos factos", adianta que instaurou um inquérito para "averiguar os factos".

De acordo com a TV Record, a mãe alega falta de assistência. Diz que foi recusado o atendimento por estar a 10 minutos da hora de fechar. Segundo a mãe, o bebé era saudável e não tinha problemas de saúde.

Adicionalmente, o Centro de Orientação de Doentes Urgentes (CODU) do INEM esclarece, numa nota, que recebeu uma chamada de uma médica do SAC às 19:01 a pedir apoio para um "bebé de 11 meses que estaria em situação de paragem cardiorrespiratória".

O CODU diz que ativou "de imediato" um meio de suporte avançado de vida e mobilizou uma ambulância e uma Unidade Móvel de Intervenção Psicológica de Emergência (UMIPE).

Apesar de o INEM ter prestado "todo o apoio adequado" de forma atempada, o bebé "não recuperou da situação de PCR".