
O número de reformas da Função Pública superou as 8.100 no primeiro semestre, mais 660 do que no mesmo período de 2024, segundo dados ontem divulgados pela DGAEP.
De acordo com a Síntese Estatística do Emprego Público (SIEP), elaborada pela Direção-Geral da Administração e do Emprego Público (DGAEP), "no primeiro semestre de 2025 registaram-se 8.188 saídas por motivo de reforma/aposentação no conjunto do setor das administrações públicas".
No primeiro semestre do ano passado, o número de saídas tinha sido de 7.528.
Das 8.188 reformas ou aposentações que agora se registaram de janeiro a junho, 5.957 aconteceram na administração central e 2.078 na administração regional e local, e 153 nos Fundos de Segurança Social.
No universo da administração regional e local, 1.642 referem-se a autarquias locais, 235 a reformas na Administração Regional da Madeira e 201 na dos Açores.
Em 2024, as saídas da Função Pública por reforma e aposentação atingiram um valor máximo de pelo menos 12 anos, com o total a chegar a 18.671.
A "maioria ocorreu na administração central (13.961 saídas), seguindo-se a administração local (3.648 saídas) e as administrações regionais (1.062 saídas, no seu conjunto)", refere o boletim da DGAEP.
A mesma síntese mostra que, no final do primeiro semestre, a administração pública tinha 760,7 mil trabalhadores, mais 1,5% do que no mesmo período do ano passado.
"A 30 de junho de 2025, o emprego no setor das administrações públicas situou-se em 760.728 postos de trabalho, correspondente a +1,5% (11.030 postos de trabalho) face ao período homólogo", refere o boletim.
O aumento homólogo deve-se a um crescimento do emprego na administração central, onde se verificou um aumento de 7.483 postos de trabalho, e na administração local, onde houve um incremento de 4.705 trabalhadores, de acordo com os mesmos dados.